São Paulo, quinta, 19 de março de 1998

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OSCAR
Atrizes britânicas fascinam a Academia

Divulgação
Judi Dench em "Sua Majestade, Mrs. Brown"


da Redação

Não é de hoje que as britânicas fazem sucesso com a Academia. Mas, neste ano, as provas são mais do que evidentes. Das cinco indicadas, quatro são súditas da rainha: Helena Bonham Carter ("Asas do Amor"), Julie Christie ("Afterglow"), Judi Dench ("Sua Majestade, Mrs. Brown") e Kate Winslet ("Titanic"). Apenas uma americana, Helen Hunt ("Melhor É Impossível"), está no páreo.
1998 repete o feito de 1971, quando Glenda Jackson, Vanessa Redgrave, Janet Suzman e Julie Christie disputavam com Jane Fonda. Venceu a norte-americana.
No ano passado, as britânicas também predominavam. Eram Brenda Blethyn, Kristin Scott Thomas e Emily Watson contra Frances McDormand e Diane Keaton. De novo, deu McDormand.
O sucesso das britânicas no Oscar vem desde a década de 30, quando a irlandesa Greer Garson estreou com "Adeus, Mr. Chips" e foi indicada ao prêmio. Quem acabou levando a estatueta foi a também britânica Vivien Leigh.
Na década de 50, Deborah Kerr tornou-se a favorita, indicada seis vezes -perdeu todas. Nos 60 e 70, uma nova geração conquistaria os membros da Academia: Julie Andrews, Julie Christie, Vanessa e Lynn Redgrave, Glenda Jackson.
Nos anos 80, elas perderam seu espaço. Apenas Julie Walters e Pauline Collins se destacaram.
Mas, na década de 90, elas recuperaram sua força. Emma Thompson ganhou em 1992 por "Retorno a Howard's End". No ano seguinte, foi indicada por "Os Vestígios do Dia" e como coadjuvante por "Em Nome do Pai" e, em 1995, por "Razão e Sensibilidade" -mesmo perdendo o Oscar de atriz, levou o de roteiro adaptado. Também concorreram Helen Mirren e Miranda Richardson, além das três atrizes do ano passado -que teve ainda Marianne Jean-Baptiste indicada a melhor coadjuvante.



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