São Paulo, terça-feira, 19 de maio de 2009

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TELEVISÃO

Crítica


"Despedida em Las Vegas" é obra sem concessões

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O Oscar se dava ao respeito há uns anos atrás, ou pelo menos é justo pensar assim quando se compara os filmes que concorreram neste ano com "Despedida em Las Vegas" (TC Cult, 19h55, não indicado para menores de 18 anos), que é de 1995.
Pois tudo é gravidade neste filme de Mike Figgis sobre o escritor alcoólatra (Nicolas Cage) que vai a Las Vegas para beber até estourar. E então se dá um comovente encontro com uma prostituta (Elisabeth Shue).
O nome dos atores até merece figurar assim, em destaque: é uma produção pequena, em que a atuação era essencial e ambos se saíram muito bem.
Cage levou o Oscar, e Shue, que até então ninguém levava muito a sério, foi indicada.
O filme de Mike Figgis (ele também indicado ao prêmio de melhor direção e roteiro adaptado, por sinal) não faz concessões: é duro, evita sentimentalismos. Nem por isso é menos agradável. É improvável que passe em seu formato original (a esse tema voltaremos).


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