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STAR WARS
Cinemas abrirão o dia inteiro nos EUA
de Nova York
Alguns cinemas dos Estados
Unidos vão funcionar 24 horas por
dia na primeira semana de exibição de "Star Wars: Episódio 1 - A
Ameaça Fantasma" para dar conta
da procura por ingressos.
Ontem, anúncios em jornais de
Nova York mostravam que quase
todos os horários para assistir à estréia hoje de "Star Wars" estavam
com lotação esgotada.
Quem quisesse ver o filme nas salas 1 e 3 no cinema da United Artists, na Union Square (onde George Lucas assistiu a pré-estréia há
duas semanas), teria de acordar de
madrugada para assistir sessões às
6h e 5h, respectivamente.
Além da grande procura por entradas, donos de algumas salas não
entraram em acordo com a Fox, a
distribuidora do filme.
Segundo a Fox, "Star Wars" estréia hoje em mais de 3.000 salas
em cerca de 200 cidades. Mas, em
Manhattan (bairro com mais salas
em Nova York), por exemplo, a
produção será exibida em apenas
11 salas de seis cinemas.
Por não chegar a um acordo sobre a divisão de lucros, cinemas da
cadeia Loews Cineplex, os mais
modernos da cidade, não exibirão
o filme.
Ainda não há uma estimativa de
quanto já foi arrecadado com os
ingressos depois que eles começaram a ser vendidos na quarta-feira
passada por telefone, pela Internet
e diretamente nas bilheterias de
vários cinemas.
A Moviefone, empresa que vende
ingressos em cinemas de mais de
50 cidades, disse que eles se esgotaram na maioria das salas, mas não
especificou em quantas.
Ontem, sites que leiloam objetos
(uma das novas manias da Internet
nos EUA) ofereciam ingressos em
várias cidades.
Mas o preço não era muito convidativo. Ingressos para sessões em
Nova York, onde o preço médio
nos cinemas é US$ 9,50 (R$ 16), estavam saindo por US$ 50. Para cinemas em Los Angeles, saíam até
por US$ 90.
Segundo executivos da Fox, o
motivo da venda de ingressos começar só uma semana antes da estréia era evitar esse leilão.
A Fox espera que "Star Wars"
bata o recorde de bilheteria para o
primeiro fim-de-semana de exibição (sexta, sábado e domingo),
que pertence a "Jurassic Park: O
Mundo Perdido" -que faturou
US$ 90.161.880.
Hoje, especialistas em mercado
de trabalho dos EUA esperam
uma falta recorde de funcionários
ao trabalho, de pelo menos 2,2 milhões de pessoas.
O cálculo é feito com base nas 4,7
milhões de pessoas que viram a estréia de "Jurassic Park", numa
sexta-feira, assumindo que 46%
deles eram trabalhadores em tempo integral.
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