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Documentário foi criado para ser programa de TV
DA REPORTAGEM LOCAL
"Loki - Arnaldo Baptista", o
filme, nasceu em 2005 como
um programa de TV de meia
hora. Quando foi ao ar pelo Canal Brasil, deixou evidente que
a história de Arnaldo Baptista
renderia algo maior.
Foi então que o diretor Paulo
Henrique Fontenelle e o produtor executivo André Saddy
decidiram ampliá-lo para um
documentário que abrangesse
todos os aspectos da vida do
personagem. "Independentemente dos planos do Canal
Brasil, sempre concebi o projeto como um longa para o cinema", diz Fontenelle, 38. "Todas
as decisões de roteiro, direção e
edição buscavam sempre a linguagem cinematográfica."
O canal decidiu investir e o
filme foi feito nas brechas de
outros projetos, em fins de semana e até nas férias dos realizadores. O processo de pesquisa de imagens foi penoso e muitas vezes frustrante, pois muita
coisa havia sido perdida ou
simplesmente apagada dos arquivos das emissoras de TV.
Rita Lee liberou o direito de
exibição de todas as imagens
em que estivesse envolvida,
mas não quis dar entrevistas.
Por meio de sua assessoria de
imprensa, disse aos produtores
que esse era um assunto do
qual não gostaria de falar.
"Mesmo assim conseguimos
reunir um material histórico
com cenas inéditas dos Mutantes e do Arnaldo", diz o diretor.
"Para isso foi importante também o contato que tive com os
fãs por meio do Orkut. Eles foram fundamentais enviando
fotos, gravações, e dando pistas
de onde encontrar material."
Reuniram 500 horas de imagens. A montagem foi feita no
laptop do diretor e em um mês
estava pronto o primeiro corte.
O filme estrearia na TV, mas
a recepção calorosa em festivais mudou o rumo das coisas.
Fãs fizeram campanha pela internet e lotaram a caixa de e-mails do Canal Brasil pedindo a
entrada de "Loki" em circuito
comercial. Deu certo. Na TV, o
filme estreia em 18/9.
(MP)
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