São Paulo, sábado, 19 de junho de 2010

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CRÍTICA AVENTURA

Terrence Malick aponta a degeneração de uma cultura

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"O Novo Mundo" (TNT, 14h45, 12 anos) é quem melhor apresenta uma questão que é fundamental ao cinema de Terrence Malick: a vontade do homem embargada por uma lógica anterior ou superior.
Aqui, o amor entre um inglês (Colin Farrell) e uma nativa (Q'orianka Kilcher) se despedaça junto à impossibilidade (histórica, inerente ou circunstancial, sabe-se lá) da integração harmônica entre brancos e índios em 1607.
Da geração "paz e amor", Malick aponta a degeneração de uma cultura (ou de um estado de espírito). Posiciona-se ao constatar os fatos, sem intento de mudá-los.
Já com John Carpenter são outros quinhentos. Em seus filmes, ninguém baixa a cabeça e, se der, faz o circo pegar fogo. O Snake Plissken (Kurt Russell) do genial "Fuga de Nova York" (TCM, 19h10, 14 anos) é um desses ilustres: não se furta em fazer uma banana até mesmo para o presidente dos EUA.


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