da Reportagem Local

Realizar uma edição brasileira da Bienal do Barro era um objetivo antigo do idealizador do evento, o curador venezuelano Roberto Guevara.
Morto em março deste ano, Guevara foi o representante venezuelano em edições passadas da Bienal de Arte de São Paulo.
A participação de Ernesto Neto e Cildo Meirelles na Bienal do Barro deste ano surgiu a partir de convites feitos por Guevara.
Em princípio, os assistentes de Guevara pensaram em adiar a realização do evento na Venezuela, mas, como o curador já havia adiantado o trabalho de produção da mostra, a data foi mantida.
"Guevara tinha contato muito próximo com o Brasil e com a arte brasileira, sendo um admirador de nomes como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape", diz Jesus Fuenmayor, um dos sete curadores que substituiu Guevara à frente da mostra venezuelana.
O curador do segmento brasileiro da bienal, Fábio Magalhães, pretende homenagear Guevara na inauguração da mostra. (BG)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice