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Peça contou com "clones"
da Sucursal do Rio
Para atender a precisão
das marcações da iluminação da ópera "Time Rocker" e não cansar desnecessariamente o elenco alemão, a direção do Teatro
Municipal teve que contratar pessoas para funcionar
como "clones" dos atores.
Assim, quando o elenco
chegou ao Rio, já encontrou pronta toda a afinação
da luz. O rigor da produção
foi tão grande que foram
escolhidos coadjuvantes
com a mesma altura e corpo dos atores da ópera.
Anúncios foram divulgados em jornais e em escolas
de teatro e de inglês e alemão do Rio. Quinze pessoas foram escolhidas.
"Foi um trabalho chato,
porque eles tiveram que ficar horas parados, maquiados e usando as roupas dos
personagens", disse o produtor-executivo do Municipal, Luca Loureiro, 31.
Mas, segundo ele, as pessoas gostaram da experiência. Para os estudantes, foi
uma boa oportunidade para entrar em contato com o
teatro. "Agora, estão loucos para conhecer os atores
que eles substituíram."
Loureiro ficou impressionado com o olhar profissional dos produtores alemães
do Thalia Theater, de Hamburgo. "Na última seleção,
eles vieram e escolheram na
hora (os coadjuvantes),
com um olhar clínico. Eu
fique pasmo."
(RL)
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