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CRÍTICA
Guitarras dão toque inusitado a "Managarroba"
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2001 , João Donato voltou a se entregar às canções, com seu irmão Lysias
Enio e com resultados de alto
quilate. Sucedendo aquele "Ê
Lalá Lay-Ê", "Managarroba"
dá outro passo adiante nesta
impressionante fase de hiperprodutividade "donatiana".
É hora de chamar mais parceiros, que vão desde os corretos Joyce e Joyce até... as "novas
gerações". Desse rol, a faixa de
Marisa Monte (em parceria
com Arnaldo Antunes), "Nunca Mais", é a menos impressionante. Apesar de alguns inusitados efeitos eletrônicos, não
vai muito além do que Marisa
fez há pouco com Erasmo Carlos, e nem ela está particularmente inspirada no dueto.
O que se destaca, então, são
as guitarras espalhadas por
"Managarroba", especialmente
as da divertida faixa-título, da
arrepiante "...E Muito Mais"
(em que o piano é o show de
frente) e de "Balança" (cujo toque meio Santana contrasta
com o rap largado de Marcelo
D2). Floreada de referências
variadas, "Balança" termina
moderna à beça, e o mérito ainda é todo do dono da bola.
(PEDRO ALEXANDRE SANCHES)
Managarroba
Artista: João Donato
Lançamento: Deck Disc
Quanto: R$ 25, em média
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