|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Deep Purple encerra turnê brasileira
DA REDAÇÃO
Se a nostalgia dos tempos áureos acompanha a fase atual do
Deep Purple -e continua sendo
seu principal chamariz-, pelo
menos vê-los se tornou mais fácil.
Com a apresentação de amanhã,
no Pacaembu, o Deep Purple
completa sete apresentações no
Brasil em uma só tacada, um recorde em se tratando de bandas
da ala clássica do rock mundial.
Desde sua fundação, em 1968, o
Purple se acostumou a ter diversas mutações. A que está no Brasil
para os shows do lançamento do
CD "Bananas" traz apenas um
fundador -o baterista Ian Paice.
Porém, na memória dos fãs,
mais importante que a escalação
original é a formação clássica que
se cristalizou quando Ian Gillan
(voz) e Roger Glover (baixo) entraram, em 1970, na banda de Ritchie Blackmore (guitarra) e Jon
Lord (teclados), além de Paice.
Se o desfalque de Blackmore já
data de 1990, o de Jon Lord com
certeza será sentido. Devido a
problemas no joelho, o tecladista
se aposentou da banda em março
de 2002, dedicando-se exclusivamente a sua carreira solo.
Em seu lugar, entra Don Airey,
que tem no currículo atuações no
Black Sabbath e no Rainbow.
Entre idas e vindas de um grupo
que teve cinco vocalistas, o Purple
clássico ainda se reuniria em 84,
mas não resistiria às diferenças
entre Gillan e Blackmore e, em 90,
o guitarrista saiu em definitivo.
Em 1994, Steve Morse assumiu a
guitarra, dando ao Purple perfeccionismo em detrimento da inspiração. Com essa formação, a
banda lançou álbuns de pouca expressão como "Purpendicular"
(1994) e "Abandon" (1998). No
novo "Bananas", o Purple segue
sua velha receita de rock clássico,
sem grandes atualizações.
(MÁRVIO DOS ANJOS)
Texto Anterior: Música - Metal: Sepultura grava seguindo o espírito de "menos é mais" Próximo Texto: Ruído: Ex-mutante Arnaldo Baptista volta ao disco Índice
|