São Paulo, Terça-feira, 19 de Outubro de 1999
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Obra conquista NY e Moscou

da Reportagem Local

Apesar de praticamente desconhecida do grande público, a produção de Flávio de Carvalho como artista plástico foi reconhecida tanto pela crítica brasileira quanto internacional.
Flávio participou de várias Bienais de São Paulo, sendo premiado em algumas delas, realizou mostras individuais nas principais galerias e museus do mundo e teve obras adquiridas por museus de renome internacional.
O MoMA de Nova York, por exemplo, comprou três pinturas suas em 1957. Em 1968 foi a vez do museu Pushkin, de Moscou, adquirir uma tela sua. O Museu de Arte Moderna de Paris e a Galleria d'Arte Moderna di Roma também têm obras suas.
Sua carreira só não teve mais destaque devido ao seu caráter dispersivo, que o fazia se dedicar às mais variadas correntes de pensamento e à atividades variadas, como teatro, arquitetura, moda, jornalismo e gastronomia.
Em suas pinturas, influenciadas por tendências distintas, como expressionismo, surrealismo e dadaísmo, as cores funcionam simbolicamente e representam sentimentos, e não imagens.
Esse seu caráter inovador o perseguiu até seus últimos anos. Entre 1971 e 1973, por exemplo, realizou experiências com tinta fosforescente, que só poderiam ser vistas com luz negra. (CF)

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