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Obra conquista NY e Moscou
da Reportagem Local
Apesar de praticamente desconhecida do grande público, a produção de Flávio de Carvalho como artista plástico foi reconhecida tanto pela crítica brasileira
quanto internacional.
Flávio participou de várias Bienais de São Paulo, sendo premiado em algumas delas, realizou
mostras individuais nas principais galerias e museus do mundo
e teve obras adquiridas por museus de renome internacional.
O MoMA de Nova York, por
exemplo, comprou três pinturas
suas em 1957. Em 1968 foi a vez do
museu Pushkin, de Moscou, adquirir uma tela sua. O Museu de
Arte Moderna de Paris e a Galleria
d'Arte Moderna di Roma também têm obras suas.
Sua carreira só não teve mais
destaque devido ao seu caráter
dispersivo, que o fazia se dedicar
às mais variadas correntes de
pensamento e à atividades variadas, como teatro, arquitetura,
moda, jornalismo e gastronomia.
Em suas pinturas, influenciadas
por tendências distintas, como
expressionismo, surrealismo e
dadaísmo, as cores funcionam
simbolicamente e representam
sentimentos, e não imagens.
Esse seu caráter inovador o perseguiu até seus últimos anos. Entre 1971 e 1973, por exemplo, realizou experiências com tinta fosforescente, que só poderiam ser vistas com luz negra.
(CF)
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