São Paulo, Terça-feira, 19 de Outubro de 1999
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SANTOS E LLOYD
Trivial simples foi a regra

CARLOS BOZZO JUNIOR
especial para a Folha

Uma rápida caminhada pelo Free Village (espaço de convivência, com bares e restaurantes, do Free Jazz Festival) foi o suficiente para se chegar à conclusão de que o distante Club foi destinado às atrações convencionais do evento. Fazendo jus ao espaço, às 23h15, a Vittor Santos Orquestra atacou com seus 20 músicos.
Sem dúvida alguma, todos os integrantes são individualmente excelentes, a começar pelo maestro, que, solando, mostra serviço.
Mas o problema é que a unidade sonora da banda deixa a desejar por ser, além de comportada, previsível. Não houve quebra de expectativa. Seu momento mais feliz foi uma composição do próprio Vittor, "Resposta", em que a coisa quase pegou no breu.
Em terra de Banda Mantiqueira, suingar e escrever bem é obrigação. No entanto, o quarteto do tenorista Charles Lloyd, com John Abercrombie na guitarra, provou que a música, quando é bem arranjada e bem executada, é perene e agrada a todos.
Durante duas horas, passaram por "The Call", "When Miss Jessye Sings", "Voice in the Night", "Dorotea's Studio", "Homage" e "Forest Flower" -todas de Lloyd-, quebrando tudo.


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