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SANTOS E LLOYD
Trivial simples foi a regra
CARLOS BOZZO JUNIOR
especial para a Folha
Uma rápida caminhada pelo
Free Village (espaço de convivência, com bares e restaurantes, do
Free Jazz Festival) foi o suficiente
para se chegar à conclusão de que
o distante Club foi destinado às
atrações convencionais do evento. Fazendo jus ao espaço, às
23h15, a Vittor Santos Orquestra
atacou com seus 20 músicos.
Sem dúvida alguma, todos os
integrantes são individualmente
excelentes, a começar pelo maestro, que, solando, mostra serviço.
Mas o problema é que a unidade sonora da banda deixa a desejar por ser, além de comportada,
previsível. Não houve quebra de
expectativa. Seu momento mais
feliz foi uma composição do próprio Vittor, "Resposta", em que a
coisa quase pegou no breu.
Em terra de Banda Mantiqueira,
suingar e escrever bem é obrigação. No entanto, o quarteto do tenorista Charles Lloyd, com John
Abercrombie na guitarra, provou
que a música, quando é bem arranjada e bem executada, é perene e agrada a todos.
Durante duas horas, passaram
por "The Call", "When Miss Jessye Sings", "Voice in the Night",
"Dorotea's Studio", "Homage" e
"Forest Flower" -todas de
Lloyd-, quebrando tudo.
Avaliação:
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