DE NOVA YORK

Maior, mais bonito, mais caro. Quem visitar o novo MoMA terá de desembolsar US$ 20 (cerca de R$ 55) -antes da reforma, a entrada custava US$ 12.
Na última segunda, manifestantes entregavam panfletos na entrada do museu. "Os nova-iorquinos de classe média não poderão mais passar seu sábado admirando "Les Demoiselles d'Avignon" ou "Noite Estrelada"." "O preço reflete uma tendência cultural em que as instituições têm negado sua responsabilidade social."
Glenn Lowry, diretor do museu, rebate: "Eu me pergunto quanto as pessoas gastam no cinema ou em shows". Ir ao cinema custa cerca de US$ 10, e o ingresso em outros museus sai por volta de US$ 12 -no Metropolitan, pagar é opcional.
O problema é que o MoMA é uma instituição privada e não tem direito a fundos públicos. A prefeitura contribuiu com US$ 65 milhões para a reforma. "Nossos mantenedores cobriram essa doação na proporção de dez para um", diz Lowry. Segundo ele, o custo por visitante é de US$ 40.
Mas há alternativas: estudantes pagam US$ 12, maiores de 60 pagam US$ 16 e universitários nova-iorquinos entram de graça. Um alívio: sexta, das 16h às 20h, a entrada é franca. Para todos.


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