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B-boys, shows de rap e cinema dão seqüência ao ampliado Hutúz 2005
DA SUCURSAL DO RIO
"Hutúz" é uma gíria do hip hop
para traduzir uma festa legal, em
que as pessoas estão à vontade. O
Hutúz 2005, que acontece no Rio,
procura manter esse clima mesmo com o crescimento do festival
que há seis anos leva esse nome.
"Começou com um dia, passou
para uma semana, daqui a pouco
vai ser um mês", orgulha-se a rapper Nega Gizza, uma das organizadoras do evento, que atrai gente
de todo o país e do exterior.
Iniciada na terça-feira passada,
esta edição segue até 1º/12. Hoje, a
Cinelândia (centro do Rio) será
palco, a partir das 15h, de uma
"intervenção break", quando cerca de 150 b-boys -artistas de
break- farão apresentações, como os americanos Ken Swift e
Burn One. Na quarta, o Canecão
sedia a entrega do prêmio Hutúz a
destaques do hip hop. E na sexta
começam a mostra de cinema e os
shows. O Armazém do Rio, na
praça Mauá, receberá, entre outros, Da Guedes, Nega Gizza e Racionais MC's na sexta; Face da
Morte, Afro X e MV Bill no sábado. Bill e os Racionais ainda farão
apresentações no domingo. O ingresso para cada dia custa R$ 10.
"Não contamos a história de um
povo sofrido sem que ele possa
ouvir. Os ingressos são baratos
para que o nosso público participe", diz Gizza, lembrando que públicos dos mais variados vão ao
festival e se interessam pelos trabalhos socioculturais da Cufa
[Central Única das Favelas], matriz do Hutúz.
A mostra de cinema, que será
realizada no Odeon com ingressos a R$ 4, terá, entre outros filmes, "Favela Rising", documentário ambientado na favela de Vigário Geral, no Rio, e que disputa
uma indicação para o Oscar; o canadense "Apertando a Mão do
Diabo", melhor documentário de
Sundance em 2004; e "The Freshest Kids: A História dos B-boys",
produzido por Quincy Jones.
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