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São Paulo ganha uma versão do festival goiano
DA REPORTAGEM LOCAL
Em sua 14ª edição, o Goiânia
Noise ganha em São Paulo um
irmão caçula. O SP Noise será
montado pela primeira vez na
sexta e no sábado, no clube
Eazy, na Barra Funda.
A perna paulistana do Noise
terá dois palcos, com algumas
bandas e artistas que também
estarão em Goiânia.
Na sexta-feira, o SP Noise recebe, entre outros, os canadenses Black Mountain, a banda
finlandesa de rock pesado Flaming Sideburns, os catarinenses Ambervisions e a boa banda
goiana Black Drawing Chalks.
No sábado, haverá shows dos
Vaselines, do americano Black
Lips e do carioca Do Amor.
Já o Goiânia Noise acontece
sexta, sábado e domingo, em
dois palcos montados no Centro Cultural Oscar Niemeyer.
Um dos destaques dos festivais são os canadenses Black
Mountain, que no início do ano
lançaram "In the Future", álbum que rendeu elogios ao misturar toques lisérgicos a uma
instrumentação sólida de guitarra e bateria -peso que já fez
o grupo ser associado a bandas
como Queens of the Stone Age.
"Entendo quando dizem isso", diz Joshua Wells, "não discordo totalmente, mas temos
algumas influências melódicas
de folk music; não são apenas
de riffs pesados. Eu chamaria
de rock clássico".
Mas o Black Mountain vai
além do tradicionalismo roqueiro ao incluir referências
psicodélicas à sua música:
"Tentamos fazer coisas diferentes, ouvimos música psicodélica dos anos 60 e 70, adoramos a música dessa era".
No Brasil, o músico diz que a
banda mostrará faixas não apenas do segundo, mas também
do primeiro disco, "Black
Mountain" (2005).
"Nossos shows recentes são
baseados no segundo disco,
mas não vamos ignorar algumas faixas do primeiro disco
porque nunca tocamos aí no
Brasil."
No ano que vem, de acordo
com Wells, o Black Mountain
deve começar a produzir o terceiro álbum.
(TN)
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