BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO

Termos como "experimental" ou qualquer outro que esteja associado a números "pequenos" de vendagens de discos são ignorados no Billboard Music Awards, a premiação anual da famosa revista norte-americana.
O canal Fox exibe hoje a 13ª edição do evento, que aconteceu na semana passada em Las Vegas (EUA), no MGM Grand Garden Arena. Celebração que olha para o próprio umbigo e fica entre o brega e o sintomático -os escolhidos são baseados em listas de vendagens-, o BMA deste ano apenas confirmou que rap, r&b e hip hop dominam corações e mentes norte-americanos.
Os maiores vencedores foram Ashanti (com oito prêmios, incluindo artista feminina), Nelly (artista do ano com seis prêmios) e Eminem (dois prêmios).
O ponto alto do evento foi a homenagem que Nelly, Steven Tyler (Aerosmith), Busta Rhymes, Ja Rule, Naughty by Nature e Queen Latifah prestaram ao DJ do Run DMC Jam Master Jay, morto neste ano, em "Walk This Way".
No quesito "trash", até a cantora Cher foi homenageada; Michael Jackson foi lembrado por "Thriller" (1982), que ficou durante 37 semanas no topo da parada. Já o atual rock dos EUA, infectado por grupos pseudogrunges e de nu metal, foi celebrado com os prêmios para Nickelback, Puddle of Mud e Creed. O BMA teve ainda apresentações de Avril Lavigne ("Sk8er Boi" e "Complicated"), Justin Timberlake ("Cry me a River") e Faith Hill ("Cry").