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São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

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FILMES

O Reserva de Papai Noel
Globo, 15h25.
 
(Must Be Santa). EUA, 99, 120 min. Direção: Brad Turner. Com Arnold Pinnock, Deanna Milligan. Homem com problemas de todos os tipos topa ser o substituto de Papai Noel. Motivo: reaver o amor de sua filhinha. O Natal tem dessas coisas. Feito para TV.

Esquadrão de Elite
Record, 22h.
 
(Counterforce). EUA, 98, 100 min. Direção: Martin Kunert. Com Michael Rooker, Diane DiLascio, Robert Patrick. Agente do FBI (Rooker) e uma policial (DiLascio) tratam de colaborar, quando constatam que série de massacres de prisioneiros vem sendo patrocinado pela Swat, conhecida tropa de elite, agora a serviço do mal e responsável pela criação de um esquadrão da morte.

No Início
SBT, 22h30.
  
(In the Beginning). EUA, 2000, 189 min. Direção: Kevin Connor. Com Martin Landau, Christopher Lee, Jacqueline Bisset, Geraldine Chaplin. O início é, no caso, o da civilização judaico-cristã, do Genesis ao Exodus, de Abraão a Moisés. Personalidades grandes demais para o modesto Kevin Connor. Inédito.

A Grande Cilada
Bandeirantes,1h30.
 
(Press Run). Canadá, 98, 93 min. Direção: Robert Ditchburn. Com Patrick Bergin, Annie Dufresne. Jornalista é perseguido, acusado pelo assassinato de um poderoso "publisher". Trata-se de uma armação -o título brasileiro já abre o jogo. Esse é roubada.

Intercine
Globo, 1h55.

Disputam o direito de passar no "Intercine" da sexta "Ambição Desenfreada" (97, de John Ridley, com David Caruso, Kelly Lynch) e "Um Novato na Máfia" (90, de Andrew Bergman, com Matthew Broderick, Marlon Brando).

Campo Minado
Globo, 3h45.
 
(Sweepers). EUA, 98, 96 min. Direção: Keoni Waxman. Com Dolph Lundgren, Bruce Payne. Especialista em desarmamento de minas no retiro, Lundgren é chamado de volta à ativa para ver se dá conta de um novo e muito perigoso tipo de mina. Enfim, campo minado. (IA)

Impossibilidade da cópia

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Paulo Emilio Salles Gomes foi um grande escritor, um grande historiador, um professor notável: é a mais clássica referência teórica de nosso cinema. O que não significa que só tenha dito coisas certas.
Uma das mais insensatas, parece-me, é a frase segundo a qual somos dotados de uma "incapacidade criativa de copiar". Ora, isso vale para qualquer arte em qualquer tempo: o primeiro impulso é o da cópia; só na impossibilidade de copiar é que se cria.
Vejamos Jean-Pierre Melville. Seu nome é uma homenagem a Herman Melville, o escritor americano. Toda sua obra tem como referência o cinema americano. No entanto, veja "O Círculo Vermelho" (Telecine Classic, 2h10): não poderia ser outra coisa senão um policial francês. 100% francês.


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