Terminou! Em sua 11ª edição, os Melhores da Noite Ilustrada premiam a nova geração da noite de São Paulo, celebrando a diversidade e o frescor. Os 74 mil eleitores que se cadastraram pelo UOL para votar em 30 categorias mostraram que estão abertos às novidades. Com o advento do status de hors-concours na premiação, 13 grandes nomes da cena deixaram de concorrer, abrindo caminho para esses jovens talentos. Um reflexo disso, por exemplo, é a consagração do DJ mineiro Anderson Noise, vencendo como Melhor DJ de Tecno e como Melhor Produtor de Música Eletrônica. Noise tem cumprido carreira internacional e sua eleição prova que o público está também atento a isso. Como Patife, um segundo lugar clássico, que vence pela primeira vez como Melhor DJ de Drum'n'Bass. Na nova categoria de Melhor DJ de Electro/Rock, o rock mostrou sua força ao eleger o punk João Gordo, apresentador da MTV e residente da animada segunda-feira do D-Edge. No mesmo lugar, a Freak Chic, das sextas, foi a Melhor Festa Fixa. O clube da Barra Funda, aliás, aberto em abril, e sem a liderança do Lov.e na categoria, pôde vencer também como Melhor Clube e Melhor Pista. Vencedores vão ganhar seus prêmios hoje a partir de 21h no BOP (r. Inácio Pereira da Rocha, 170); a casa abre à 0h para o público ferver com a gente. O ingresso custa R$ 20. Apareça.

palomino@uol.com.br

DJ REVELAÇÃO, BIANCA, LÉIA E ULTRA
Os eleitores dos Melhores da Noite Ilustrada 2003 provaram a força de suas convicções. Tendo reunido 1 milhão de pessoas em sua sétima edição, a Parada do Orgulho Gay foi escolhida o Evento do Ano. Foi mesmo uma grande prova de cidadania, valorizada aqui pelos leitores desta coluna. Ainda no cenário gay, deu Léia Bastos como Melhor Drag, o Ultralounge como Melhor Boate e a inacreditável Bianca Exótica escolhida a Personalidade do Ano. Nada mais justo. Depois de ter brilhado na Noite Ilustrada do Teatro Municipal em 2002, neste ano, Bianca foi a Noiva da Kombi, pintando e bordando também nas festas underground Max, no Bar Executivo, além de se jogar nas melhores pistas. Bianca -que já foi Edinho-, jura que é professor de escola pública. Outro nome emergente e uma categoria que todo mundo adora: a de DJ Revelação. O vencedor é Phillip A. (de Alves), 21. Ele é DJ há apenas dois anos. Morou dois anos nos EUA, onde aproveitou para comprar muitos discos. Diz que gosta de tocar "house e vertentes" mas com caráter underground. Este é seu segundo prêmio. Em 2002, Phillip venceu o campeonato de DJs do Lov.e e passou a ser representado pela agência do clube. Atualmente ele está na Eletronika DJs. Quem quiser ouvi-lo pode acompanhar seu projeto Plastik, com Mr. Gil, que rola aos sábados no Black Box. "O problema de ser novo é que a gente toca muito de graça ou por R$ 60 ou então te dão calote", diz Phillip. E pensar que um vinil custa até R$ 45. Na moda, outra revelação: Thais Gusmão, 29, como Melhor Estilista Jovem. E sem desfilar. Thais vende na Ouro Fino, na Daslu e na Oscar Freire (número 216), e faz sucesso com seu conceito de underwear usada como outwear, bem exibida. "É para aparecer mesmo", diz.

TEM GENTE NOVA NO FRONT!
Luiz Pareto estréia como Melhor DJ de House. O público de SP mostrou mais uma vez seu amor por Laurent Garnier, elegendo a noite dele no Unique para a agência Smartbiz como a Festa do Ano. A Melhor Festa Institucional foi a da Vivo no prédio da Eletropaulo, produzida por Carlos Pazetto. Já como Melhor Produtor de Festas venceu Bazinho Ferraz. O elenco do TIM Festival deu ao evento o prêmio de Melhor Iniciativa Fora de SP, e o fato de ter rolado somente no Rio deu também a isso o prêmio de Truque do Ano. Vem do sucesso no TIM, bem como da sua participação no festival do Central Park a eleição do DJ Marlboro como Melhor DJ de Black & Beats, consagrando o funk carioca na cena eletrônica. Já no cenário raver, deu Influx como Melhor Live Act, os quatro anos da SP Groove como Melhor Rave, e o povo da Circuito como Melhor Núcleo de Rave. Vitor Lima ganhou de novo como Melhor DJ de Trance/ Progressive. A diversidade dos remixes do filme "Cidade de Deus" levou como Melhor CD de Música Eletrônica e Melhor Clipe, para a versão de Dadinho Periférico. O Pix venceu como Melhor Bar ou Pré-Clube. Vivi e Larissa ganharam como Promoters da noite de segunda do D-Edge, que elegeu também sua hostess, a animada Japa Girl. Carl Cox foi a Melhor Atração Internacional, na festa que reuniu 5.000 no Espaço das Américas.

na noite ilustrada...
Depois da premiação no Bop, todo mundo pode se jogar nas festas de comemoração ou nos especiais de Natal, como a Hello, no clubinho vencedor Pix, que desta vez acontece na sexta mesmo, com André Juliani e o DJ hors-concours Mau Mau, que depois se joga para outro hors-concours, o Lov.e, onde toca com Erik Caramelo e outro hors-concours, Renato Cohen. No D-Edge tem a Freak Chic com Luke Solomon. No Na Mata tem a noite In the House, com Paulinho Boghosian e Henrique Cury. Sábado tem a campeã Circuito no espaço Dieters com os DJs Snoop (vencedor no ano passado como DJ Revelação), Pet Duo e Ade Fenton. O núcleo Colors faz festa no Supper Club com Wander A. e Wagner J., mais o convidado Jay J. Na Vênus Automática, no Amp, tem pocket-show do Monokini. No clubinho Black Box tem o after Plastik Sequela, com Daniel U.M. No domingo rola Grind, na A Lôca, com André Pomba à frente e, terça tem festa da agência de DJs do Lov.e com o DJ Revelação Phillip A., mais Flavia Carrara, Duet for Fun, Manoel Vanni, Lagosta, Eli Iwasa, J. System, Tom, entre outros. Se joga!

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