São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006 |
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CRÍTICA Política serve de máscara oportuna
CLAUDIO SZYNKIER
Qual é o rosto de Jim Carrey?
A pergunta serve para a carreira do ator cuja face é massa para máscaras diversas: a do semi-retardado, a do doente de amor
em "Brilho Eterno". E serve para
esse filme em que ele, executivo
desempregado, vale-se de disfarces aberrantes para praticar assaltos. Cabe dizer que tudo em "As
Loucuras de Dick e Jane" se move
por esse caráter de Carrey, o das
máscaras. Reconhecemos, nas
fantasias dos assaltos, ativistas do
carnaval algo macabro de manifestações anticapitalistas mundo
afora; lembramos dos imigrantes
latinos, deportados à certa altura
ao lado de Carrey. Imigrantes que
são seres fantasiados, alterando,
sob ameaça, seus documentos. As Loucuras de Dick & Jane Fun with Dick and Jane Direção: Dean Parisot Produção: EUA, 2005 Com: Jim Carrey, Téa Leoni Quando: a partir de hoje nos cines Bristol, Eldorado e circuito Texto Anterior: Cinema: Dos dilemas de Jim Carrey nasce a graça Próximo Texto: Cinema: Chabrol persegue fantasmas de carne e pedra Índice |
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