São Paulo, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

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FUNK METAL

Cantor serviu de influência para rock dos anos 90

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Entre bufão do funk metal e a personalidade musical mais esquizofrênica em atividade no mercado de discos, Mike Patton andou um longo caminho. À frente do Faith No More, ele lançou pelo menos dois discos emblemáticos -"The Real Thing" (1989) e "Angel Dust" (1992)- para a época de reavaliação psicológica da música pesada no começo dos anos 90.
O grupo foi capital na transição do funk metal para o atual nü-metal de bandas como Korn, Limp Bizkit e Deftones, que não recebem a bênção de Patton: "O Faith No More fazia música, não tendências musicais horríveis. Não nos culpe!".
Quando o grupo terminou no meio de 1998, o vocalista fazia apenas o que queria. Lançou discos em parceria com John Zorn, formou o projeto Lovage com o produtor de hip hop Dan the Automator e passou a se dedicar a seus outros projetos, como o Mr. Bungle (atualmente em estado de suspensão), Fantômas, Tomahawk (formado por integrantes do Melvins, Helmet e Jesus Lizard) e Peeping Tom, além de colaborar com inúmeros artistas das mais diferentes estirpes musicais -do Kronos Quartet ao Sepultura.
(AM)


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