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Monkees "expulsaram' Hendrix do palco
da Reportagem Local
A TV paga recuperou para a
tela a "era de ouro" das séries,
criadas nos anos 60 e retransmitidas muito tempo. É possível
ver, hoje, "Perdidos no Espaço" em
cores.
A "trivia" em
torno de tais programas, que estabeleceram de vez os
conceitos industriais de "sitcom" e
do drama na televisão dos EUA, se dava de forma bem
diversa, pré-Internet. Produziu livros, cartões de papelão etc.
Mas não é diferente o conteúdo.
Agnes Moorehead,
a mãe da "feiticeira", também era
usada então pela
Nasa, no lançamento da Apollo
12, na função de
"assessora técnica". Ela era a bruxa
Endora.
E não faltavam
convidados especiais para acompanhar a "dupla dinâmica" nos episódios de "Batman". Um nome: Liberace.
E quem financiou "Perdidos
no Espaço"? Ninguém menos
do que Groucho Marx. E os
Monkees, em pleno 1968, fizeram uma turnê com shows abertos por apresentações de Jimi
Hendrix. Ele não conseguia tocar, porque o público pedia os
Monkees, e abandonou a turnê
na oitava apresentação.
Entre as histórias que se contam sobre "Jornada nas Estrelas", que atraiu um "culto" insuperado, está a de que o "teletransporte" foi criado para cortar custos: era preciso tirar os
personagens da nave sem sair
do estúdio.
Há poucos meses um "teletransporte" real, em laboratório, foi anunciado com referências de gratidão à série. Nos três
anos em que esteve no ar
(66/69), foi fracasso de audiência. A melhor posição foi 52ª.
E qual é o nome da nave em
que o capitão Kirk serviu, antes
da Enterprise? USS Farragut.
Onde foi parar o modelo da nave Enterprise usado na série? Na
Smithsonian Institution, em Washington.
E o que aconteceu
com Starker, agente da Kaos, de
"Agente 86"? Foi
interpretar Ronald
McDonald nos comerciais do McDonald's.
Quatro dos países
democráticos salvos pela equipe de
"Missão Impossível" das garras dos
inimigos do Ocidente (inimigos
com nomes como
Milos Pavel): Svardia, Camágua, Santales e Logosia.
Em plena Guerra
Fria, com referências ao inimigo soviético em toda
parte nas séries, a
de produção mais
delicada foi "O
Homem da UNCLE", que tinha
um russo, Illya, como personagem.
Os executivos da NB tentaram
derrubar o personagem e, por
uma confusão, não conseguiram. O público também, por
cartas. No final, um deles teria
escrito, resignado, ao ator David McCallum: "Você pode ser
um comunista... mas você é o
nosso comunista!"
(NS)
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