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OSCAR
Glamour dos anos 40 conquista Basinger
ADRIANE GRAU
em San Francisco
Saindo de um ostracismo que
durou três anos e incluiu a compra
e falência da cidade Braseltown, no
Estado da Georgia, a bela atriz Kim
Basinger surpreende os fãs e os críticos. Ela conquistou sua primeira
indicação ao Oscar pelo papel de
prostituta em "Los Angeles - Cidade Proibida".
Leia a seguir trechos da entrevista que ela concedeu à Folha, em
Los Angeles.
Folha - O que mais a atraiu para
este papel?
Kim Basinger - Foi a reunião
com o diretor Curtis Hanson. Ele
me mostrou fotos antigas e me explicou como seria o visual do filme. Fiquei encantada.
Folha - Você assistiu aos filmes
de Veronica Lake para se inspirar?
Basinger - Eu assisti a todos os
seus filmes e descobri uma mulher
incrível e uma atriz fascinante. Infelizmente ela era mais conhecida
por seu penteado.
Folha - O que você tem em comum com atrizes da geração de
Veronica Lake?
Basinger - Não quero soar exagerada e pode até parecer engraçado, mas talvez, por fazer parte do
showbiz, eu sinto como se todos
tivéssemos frequentado a mesma
classe no colegial.
Folha - Mas a lacuna que há entre sua geração e a dos atores da
época dourada de Hollywood não
torna sua experiência distinta?
Basinger - Talvez. Mas para
mim o glamour e o mistério ainda
estão associados à profissão.
Folha - Qual o lado negativo de
ser uma estrela hoje em dia?
Basinger - Antigamente fazia-se de tudo para manter o mistério em torno da estrela. Hoje em
dia os tablóides querem revelar todas as facetas da vida privada.
Acho isso triste.
Folha - É por isso que seu marido
(Alec Baldwin) reage violentamente contra os paparazzi?
Basinger - Não quero comentar
nada especificamente. Acho que
você tem uma responsabilidade
com os fãs que compram ingressos
para seus filmes. Dar autógrafos e
apertos de mãos faz parte da profissão. Mas acho que todo mundo
merece ter sua privacidade.
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