São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 2000


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ARTES PLÁSTICAS
Evento seleciona, pela primeira vez em 26 edições, além de portugueses e espanhóis, nove brasileiros
Bienal de Pontevedra se abre para o Brasil

CELSO FIORAVANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

A 26ª edição da bienal de Pontevedra, na Espanha, contará este ano com uma novidade promissora para o mercado brasileiro. Pela primeira vez em sua história, o evento abre as portas para artistas do país. E mais: a participação brasileira não é coadjuvante, mas divide com Espanha e Portugal o protagonismo do evento.
Curada por Maria de Corral, diretora da coleção de arte contemporânea da fundação "La Caixa", a bienal contará com a participação de nove brasileiros, 11 espanhóis e sete portugueses.
Os artistas brasileiros selecionados são Sandra Cinto, José Damasceno, Adrianne Gallinari, Raquel Garbelotti, Lucia Koch, Jarbas Lopes, Marepe, Rochelle Costi e Ana Maria Tavares (os sete primeiros participaram do projeto "Antarctica Artes com a Folha", em 1996).
O número reduzido de participantes no evento é explicável. A bienal de Pontevedra trabalha muito com "site specific" (obras criadas especialmente para o local da exposição), o que requer cuidados maiores em sua realização. A até hoje exclusiva opção por espanhóis e portugueses se deve à sua localização geográfica. Pontevedra fica no noroeste da Espanha, entre Porto (Portugal) e Santiago de Compostela (Espanha) e durante muito tempo se ateve à produção regional. Depois ampliou-se para todo o território dos dois países e, agora, inclui o Brasil, fato este devido ao interesse da curadora Maria de Corral pela produção do país, que ela visita com frequência.
O tema da mostra é "Space as Project - Space as Reality" (Espaço como Projeto - Espaço como Realidade). Com ele, a curadora pretende discutir o desenvolvimento da arte nos anos 90 no que se refere à percepção do espaço e sua utilização na prática artística.


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