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São Paulo, domingo, 20 de julho de 2003

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CRÍTICA

Cantor faz elogio maduro à canção pop

DA REPORTAGEM LOCAL

"Slideling" é um disco que cativa por sua simplicidade. Em um momento em que as bandas pop se cercam de todos os artifícios possíveis para se apresentar como algo novo, Ian McCulloch segue pela contramão e compõe um disco de canções cristalinas -adjetivo caro ao líder dos Bunnymen-, bonitas de tão despretensiosas.
Quase todo construído a partir de baladas, "Slideling" pode ser ouvido como uma espécie de planta básica do rock inglês independente.
As canções tomam forma a partir de bases de guitarra acústica, explodem em refrãos melódicos e ganham glacê distinto com teclados atmosféricos e breves solos de guitarra. Enquanto isso, bateria e baixo se mantêm sóbrios, quase escondidos em batidas lineares.
Para quem está acostumado aos arroubos líricos e à melancolia de McCulloch, o disco surpreende. As letras são diretas e dispensam as metáforas para falar de amor de uma forma pessoal, serena. O velho Mac parece ter se rendido à maturidade. (GUILHERME WERNECK)

Slideling


   
Artista: Ian McCulloch
Lançamento: Sum
Quanto: R$ 25, em média



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