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Tributo está em disco, filme e palco
especial para a Folha,
em Londres
Se até no Brasil o mercado
se mexeu, Estados Unidos e
Reino Unido também vêm
reverenciando Noel Coward
no ano de seu centenário.
Coward cantor e compositor volta com preços pela
metade numa reedição de
seus discos pela EMI. "Sail
Away", musical que escreveu em 59 e estreou na
Broadway em 61, é o primeiro da série.
No cinema, Nova York
abriga, até 21 de outubro,
um ciclo de seus filmes. Em
Londres, no que talvez seja o
mais duvidoso tributo a Coward, reestreou em cópias
novas "Italian Job" (71),
com Michael Caine.
É certamente o papel mais
"camp" de Coward. Ele interpreta Mr. Bridger, um detento inglês com mais privilégios na cadeia que Pablo
Escobar.
Em seu principal palco,
Coward também vem sendo
reverenciado. Além de bustos descerrados no teatro
Royal Druy Lane, em Londres, e no Gershwin Theatre,
na Broadway nova-iorquina, suas peças vêm sendo
exibidas ao longo do ano.
O ponto alto está previsto
para outubro, quando Vanessa Redgrave e John Gielgud levam ao West End londrino "A Song of Twilight",
última peça em que Coward
atuou, interpretando sir Hugo Latymer, o escritor aposentado e famoso com "tendências homossexuais no
passado". Embora baseado
na biografia de Max Beerbohm, Latymer confunde-se inteiramente com a biografia de Coward.
"Relative Values" volta no
ano 2000, em película. Coward demonstra na obra, escrita em 51, seu interesse pelos conflitos sociais, opondo
Felicity, condessa de Marshwood, um lugar-nenhum do
interior da Inglaterra, a Miranda Frayle, atriz hollywoodiana e possivelmente
sua futura nora. Julie Andrews encabeça o elenco.
(PV)
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