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MAM-Rio expõe inéditas de Lygia Pape e Cildo Meireles
JULIANA MONACHESI
enviada especial ao Rio
Lygia Pape não suporta a idéia
de expor a mesma coisa. Cildo
Meireles estava ansioso por concretizar um projeto seu de 1968.
As diferentes motivações fizeram
da mostra do 3º Prêmio Johnnie
Walker de Artes Plásticas uma rara oportunidade de ver obras inéditas dos dois artistas, essenciais
para a história da arte brasileira.
Inaugurada quinta-feira no
MAM-Rio -quando a primeira
colocada do prêmio, Lygia Pape,
recebeu R$ 30 mil, e Cildo Meireles e Gilvan Samico, que ficaram
em segundo lugar, ganharam R$
25 mil cada um-, a exposição
traz ainda 12 gravuras em madeira do artista pernambucano.
As obras de Lygia, duas instalações que ela prefere designar
"poemas visuais", conciliam materiais contrastantes e propiciam
outro olhar sobre objetos comuns, como cal e lâmpadas.
Cildo Meireles executou na
mostra duas obras da série "Volumes Virtuais", criada em 68.
"Nunca tive oportunidade de fazer essas instalações", diz. Trata-se de um emaranhado de fios sintéticos amarelos que ficam presos
no chão e no teto do museu,
criando variações espaciais.
Exposição: 3º Prêmio Johnnie Walker de
Artes Plásticas
Onde: MAM (av. Infante D. Henrique, 85,
RJ, tel. 0/xx/21/ 210-2188)
Quando: ter. a sex., 12h às 18h (qui. até
20h); sáb. a dom., 13h às 20h. Até 13/2
Quanto: R$ 8 e R$ 4. Grátis para crianças
até 12 anos
A jornalista Juliana Monachesi viajou a
convite do Prêmio Johnnie Walker
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