São Paulo, Segunda-feira, 20 de Dezembro de 1999


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MAM-Rio expõe inéditas de Lygia Pape e Cildo Meireles

JULIANA MONACHESI
enviada especial ao Rio


Lygia Pape não suporta a idéia de expor a mesma coisa. Cildo Meireles estava ansioso por concretizar um projeto seu de 1968. As diferentes motivações fizeram da mostra do 3º Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas uma rara oportunidade de ver obras inéditas dos dois artistas, essenciais para a história da arte brasileira.
Inaugurada quinta-feira no MAM-Rio -quando a primeira colocada do prêmio, Lygia Pape, recebeu R$ 30 mil, e Cildo Meireles e Gilvan Samico, que ficaram em segundo lugar, ganharam R$ 25 mil cada um-, a exposição traz ainda 12 gravuras em madeira do artista pernambucano.
As obras de Lygia, duas instalações que ela prefere designar "poemas visuais", conciliam materiais contrastantes e propiciam outro olhar sobre objetos comuns, como cal e lâmpadas.
Cildo Meireles executou na mostra duas obras da série "Volumes Virtuais", criada em 68. "Nunca tive oportunidade de fazer essas instalações", diz. Trata-se de um emaranhado de fios sintéticos amarelos que ficam presos no chão e no teto do museu, criando variações espaciais.


Exposição: 3º Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas Onde: MAM (av. Infante D. Henrique, 85, RJ, tel. 0/xx/21/ 210-2188) Quando: ter. a sex., 12h às 18h (qui. até 20h); sáb. a dom., 13h às 20h. Até 13/2 Quanto: R$ 8 e R$ 4. Grátis para crianças até 12 anos


A jornalista Juliana Monachesi viajou a convite do Prêmio Johnnie Walker

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