São Paulo, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2000


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"PAGU"


"Mexo remexo meu caldeirão
Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra
Em terra de pistoleira Deus dá asas a cobra
Dona de casa e do meu nariz
Nasci fêmea porque quis
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta
Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito "hôme"!
Já fui mocinha hoje sou bandida
Lugar de mulher é na vida
Sou a rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Meu negócio não é ficar nua
Nem levo jeito pra ser perua
Fama de porra-louca, tudo bem
Não sou atriz/modelo/ dançarina
Minha mãe é Maria Ninguém
Meu buraco é mais em cima
Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito "hôme'!"
"Pagu" (Rita Lee e Zélia Duncan)



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