São Paulo, sexta, 21 de março de 1997.

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NOTAS

1
Depois de passar 23 anos interpretando palhaços e bêbados pelos palcos australianos, Geoffrey Rush, 45, saiu do anonimato que gozava no hemisfério norte para a condição de favorito na disputa pelas estatuetas da academia. E não foi por pouco. Ele não se esforçou apenas para interpretar a esquizofrenia do pianista David Helfgott. Rush memorizou tão bem as passagens ao piano que o diretor Scott Hicks nem precisou contratar um dublê para essas cenas.


2 Tom Cruise, 34, é tido como um dos queridinhos de Hollywood, e seus filmes são uma rentável fonte para a indústria cinematográfica. Só os últimos cinco faturaram mais de US$ 100 milhões cada e, nos últimos 16 anos, foram responsáveis por um lucro de mais de US$ 1,5 bilhão, só nos Estados Unidos. Mesmo assim, Cruise nunca levou um Oscar para casa.


3 Esperar longos anos na fila não é uma raridade em Hollywood. Paul Newman só recebeu um prêmio em 1985, e, ainda assim, foi em reconhecimento pelo conjunto de sua carreira. Só no ano seguinte Newman ganhou seu primeiro e único Oscar de melhor ator por "A Cor do Dinheiro".
Do lado de baixo do Equador

"A História Oficial" (foto), dirigido por Luiz Puenzo, foi o único filme latino-americano a vencer um Oscar de melhor filme estrangeiro. O Brasil já teve dois filmes indicados nessa categoria: "O Pagador de Promessas", de Anselmo Duarte, e "O Quatrilho", de Fábio Barreto.

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