São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 2000


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FILMES

INÁCIO ARAÚJO
CRÍTICO DE CINEMA

Lili
Bandeirantes, 14h
(Lili). EUA, 1953, 80 min. Direção: Charles Walters. Com Leslie Caron, Mel Ferrer, Jean-Pierre Aumont. Em Paris, a órfã Lili (Caron) apaixona-se por mágico sedutor (Aumont). Não é uma grande comédia musical. Mas há um encanto infantil incontestável na música-tema e também na interpretação de Caron que levam o filme.

Air America - Loucos pelo Perigo
SBT, 14h30
(Air America). EUA, 1990, 112 min. Direção: Roger Spottiswoode. Com Mel Gibson, Robert Downey Jr., Nancy Travis. Parti-pris um tanto cínico na história de dois pilotos que trabalham para companhia que transporta heroína no Sudeste Asiático e, de passagem, financia uma ofensiva dos norte-americanos durante a Guerra do Vietnã. Spottiswoode não entrega os pontos.

Fuga Mortal
Globo, 15h30
(Joshua Tree). EUA, 1993. Direção: Vic Armstrong. Com Dolph Lundgren, George Segal, Kristian Alfonso. Piloto de corridas (Lundgren) é preso, acusado de roubo de carro e tentativa de assassinato. Ele escapa e foge, levando uma refém, por azar mulher do vice-xerife do local. Para resumir: a polícia inteira e mais alguns põem-se em seu encalço.

Um Grito de Liberdade
Bandeirantes, 22h
(Cry Freedom). Inglaterra, 1987, 155 min. Direção: Richard Attenborough. Com Kevin Kline, Denzel Washington, Penelope Wilton. Jornalista (Kline) ousa contar a história do ativista negro Steve Biko (Washington), em plena África do Sul do apartheid. À maneira de Attenborough: tema atraente, de aceitação universal (quem estaria contra o racismo, exceto os racistas?), mas à maneira de Attenborough: quadrado ao cubo.

Volcano: a Fúria
Globo, 22h10.
(Volcano). EUA, 1997, 104 min. Direção: Mick Jackson. Com Tommy Lee Jones, Anne Heche, Don Cheadle. Cientistas descobrem a iminência de uma erupção vulcânica na cidade de Los Angeles. Segue filme-catástrofe no padrão soterrado pelos efeitos especiais. Inédito.

Intercine
Globo, 2h20.
Para abrir a semana, os telespectadores escolheram "A Assassina" (1993, de John Badham, com Bridget Fonda, Gabriel Byrne). Trata-se de um típico filme de ação americano, com direito a tiroteios e sopapos -uma espécie de versão piorada de "Nikita" (Luc Besson, 1989).

Conspiração na Rússia
Globo, 4h05.
(Back in the URSS). EUA, 1992, 87 min. Direção: Deran Sarafian. Com Frank Whaley, Natalya Negoda, Roman Polanski. Na Moscou da Perestroika, jovem turista americano (Whaley) é acusado de roubar precioso livro de ícones de um museu. Se a embaixada dos EUA se omite, em compensação, ele terá a ajuda da bela Negoda (não é pouco) e de um contrabandista (Polanski) com intenções bastante ambíguas. Pouco a esperar de Deran, filho pouco talentoso do notável Richard C. Sarafian.

TV PAGA

DOCUMENTÁRIO

Série terá 5 capítulos

GNT conta como o sexo se transformou em marketing

DA REPORTAGEM LOCAL

Durante o século 20, a humanidade, especialmente no Ocidente, começou a viver uma nova era em se tratando de sexo. É isso o que mostra a série "O Século do Sexo", que estréia hoje, às 20h30, no canal pago GNT. Com cinco programas, o documentário conta a popularização do sexo, mapeia a sexualidade humana no século 20 e mostra como um desejo biológico básico se transformou em uma força de marketing. O primeiro capítulo, "Exploradores Sexuais", conta histórias como a do australiano Havelock Ellis, que, no fim do século 19, resolveu devotar sua vida ao sexo e difundir suas idéias para o mundo.

A propaganda é a alma do negócio

DA REDAÇÃO

Quem diria que, não faz nem três anos, "O Paciente Inglês" (Eurochannel, 22h) ganhava com todas as pompas nove Oscar?
Quem se lembra, hoje, da história do aviador abatido em pleno vôo, que perde e procura reencontrar a memória?
Ou antes: que mecanismo perverso faz com que a propaganda tenha se tornado, realmente, a alma do negócio cinematográfico, de tal modo que um filme quadradamente aborrecido como "O Paciente" ganhe o maior prêmio da indústria?
O que significam esses sucessos instantâneos, que se sucedem uns aos outros, vertiginosamente, e, sem ao menos serem discutidos, somem do mapa para sempre? Bem, ao menos somem. (IA)


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