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Bebida
Mendoza surpreende com vinhos brancos
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Com um crescimento invejável na exportação de vinhos, a Argentina mantém
firme o rumo do sucesso: elaborar vinhos modernos e de
qualidade. Um giro pelas
adegas de Mendoza, coração
vinícola do país, permite ver
a quantas andam os goles das
safras 2005 e 2006, consideradas excepcionais, e descobrir algumas novidades (os
vinhos que já estão no Brasil
têm o preço indicado).
Uma delas foi a Mairena
(sem importador, www.vinosmairena.com.ar),
uma adega familiar. Destaque aqui para o seu Bonarda
2005, um dos melhores tintos provados da cepa, denso
e aveludado, com fruta ampla e persistente (90/100).
Menção também para dois
malbec 2005 da adega da
enóloga Susana Balbo, Domínio del Plata (Cantu, tel.
0/xx/41/2101-2300), o Crios
(intenso, bem frutado e estruturado, 88/100) e o Susana Balbo, concentrado, longo, rico e atraente (91/100).
Os tintos 2006 se mostraram potentes e elegantes,
mas a melhor surpresa deste
ano foi a ala branca e os seus
sauvignon blanc, uma cepa
com a qual os platinos estão
acertando o passo. Vale a pena conferir dois, o Pulenta
Estate, intenso na fruta tropical e nos toques cítricos
(88/100, R$ 38) e o Tomero
da adega Carlos Pulenta, de
aroma cativante (grapefruit,
maracujá) e paladar frutado,
(88/100, R$ 33, ambos na
Grand Cru, tel. 0/xx/11/
3062-6388).
O colunista JORGE CARRARA viajou a Argentina a convite da Fundação ProMendoza
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