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São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2003

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PERSONALIDADE

Morre no Rio, aos 87 anos, Marcos Almir Madeira, integrante da ABL

DA SUCURSAL DO RIO

O corpo do advogado, professor, sociólogo e ensaísta Marcos Almir Madeira, morto na noite de domingo aos 87 anos, foi cremado ontem no Cemitério do Caju, em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro).
Titular da cadeira número 19 da ABL (Academia Brasileira de Letras), Madeira estava internado havia um mês e morreu em consequência de um aneurisma cerebral.
Hoje, a Academia Brasileira de Letras realiza a Sessão da Saudade em sua homenagem. Na sessão, a cadeira 19 será declarada vaga, e os candidatos a ocupá-la poderão se inscrever até o dia 19 de novembro. A eleição do novo "imortal" será em 4 de março de 2004.
Madeira nasceu em Niterói, a 13 km do Rio, no dia 21 de fevereiro de 1916. Ele foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em agosto de 1993, sucedendo o historiador Américo Jacobina Lacombe. Filho do professor e pediatra Almir Rodrigues Madeira e de América Barbosa Madeira, fez os estudos primários em casa. Seus mestres foram o próprio pai e a professora Regina Tibau.
Em 1931, diplomou-se bacharel em ciências e letras. Em 1939, graduou-se em direito. Foi advogado por oito anos e professor de direito e história na Universidade Federal Fluminense, na Fundação Getúlio Vergas e no Instituto Rio Branco.
Madeira escreveu 11 livros, entre os quais "A Ironia de Machado de Assis e Outros Temas, Estudos Sociais, Educacionais e Literários" (1944); "Bacharelismo e Tecnicismo" (1956); "A Revolução Francesa: A Mensagem e o Momento" (1990); e "O Outro Rui Barbosa" (1994).


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