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PERSONALIDADE
Morre no Rio, aos 87 anos, Marcos Almir Madeira, integrante da ABL
DA SUCURSAL DO RIO
O corpo do advogado, professor, sociólogo e ensaísta Marcos
Almir Madeira, morto na noite
de domingo aos 87 anos, foi cremado ontem no Cemitério do
Caju, em Botafogo (zona sul do
Rio de Janeiro).
Titular da cadeira número 19
da ABL (Academia Brasileira de
Letras), Madeira estava internado havia um mês e morreu em
consequência de um aneurisma
cerebral.
Hoje, a Academia Brasileira de
Letras realiza a Sessão da Saudade em sua homenagem. Na sessão, a cadeira 19 será declarada
vaga, e os candidatos a ocupá-la
poderão se inscrever até o dia 19
de novembro. A eleição do novo
"imortal" será em 4 de março de
2004.
Madeira nasceu em Niterói, a
13 km do Rio, no dia 21 de fevereiro de 1916. Ele foi eleito para a
Academia Brasileira de Letras
em agosto de 1993, sucedendo o
historiador Américo Jacobina
Lacombe. Filho do professor e
pediatra Almir Rodrigues Madeira e de América Barbosa Madeira, fez os estudos primários
em casa. Seus mestres foram o
próprio pai e a professora Regina Tibau.
Em 1931, diplomou-se bacharel em ciências e letras. Em 1939,
graduou-se em direito. Foi advogado por oito anos e professor
de direito e história na Universidade Federal Fluminense, na
Fundação Getúlio Vergas e no
Instituto Rio Branco.
Madeira escreveu 11 livros, entre os quais "A Ironia de Machado de Assis e Outros Temas, Estudos Sociais, Educacionais e Literários" (1944); "Bacharelismo
e Tecnicismo" (1956); "A Revolução Francesa: A Mensagem e o
Momento" (1990); e "O Outro
Rui Barbosa" (1994).
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