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França celebra
intelectuais nos 50 anos da USP
DA REPORTAGEM LOCAL
Com fotografias da década
de 30, realizadas pelo antropólogo Claude Lévi-Strauss, 94, o
Consulado Francês celebra a
forte presença da intelectualidade de seu país nos 50 anos da
Universidade de São Paulo.
Lévi-Strauss, nos três anos
que lecionou na USP, foi uma
das mais fortes influências na
pesquisa acadêmica paulistana
e as fotos em exposição, do
acervo do Instituto Moreira Salles, estão reunidas no livro
"Saudades de São Paulo"
(Companhia das Letras, R$
102,50). A mostra segue, no
próximo ano, para o Collège de
France, como parte do ano brasileiro na França. "A exposição
é um sinal de visibilidade, mas
nosso objetivo não é retratar
uma presença saudosista, já
que nossos vínculos com a USP
continuam fortes", afirma
Jean-Paul Rebaud, adido cultural do Consulado.
Um dos sinais dessa parceria
é o lançamento do "Atlas do
Brasil" (Edusp), do geógrafo
francês Hervé Théry, realizado
a partir dos dados do Censo de
2001 e já publicado na França.
O evento encerra um ciclo de
debates que ocorre nas sextas-feiras de novembro, sempre às
18h30, no Centro Mariantonia.
A abertura ocorre no dia 5,
com o tema "A França na USP:
Ontem, Hoje e Amanhã" com
Adolpho José Melfi, reitor da
USP, e Daniel Nahon, presidente do comitê francês de
cooperação universitária com
o Brasil. No dia 12, o ciclo segue
com "Encontros Literários e
Estudos Franceses" com Leyla
Perrone-Moisés, da USP, e
Pierre Rivas, da Universidade
Paris 10. Já no dia 19, o tema é
"Escolas Filosóficas" com Michel Paty, da Universidade Paris 7 e USP, e um professor de
filosofia da USP.
(FCY)
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