São Paulo, segunda-feira, 22 de janeiro de 2001 |
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CAPITAL INICIAL E DEFTONES Capital eletrifica seu "Acústico" DOS ENVIADOS AO RIO O Capital Inicial teve sorte. Contou com a "forcinha" da multidão que superlotava o Rock in Rio e encerrou a participação brasileira com um grande show. Ex-banda de apoio do rock oitentista, eletrificou o disco "Acústico MTV", repetindo o feito de Ira! e Ultraje a Rigor no domingo passado. Para tanto, valeu-se de fartas doses de rock político. Com "Veraneio Vascaína", "Música Urbana" e, principalmente, "Que País É Este?", obteve o efeito-catarse, raro no festival. Dinho repetiu truques que em outros tempos ornamentaram as auras niilistas de Renato Russo e Cazuza. Ao anunciar "Veraneio Vascaína", explicou que foi composta há quase 20 anos e que, desde então, "o Brasil continua o mesmo, pobre e violento". Deftones Com razoável aprovação do público do Red Hot Chili Peppers, o californiano Deftones foi a primeira atração internacional do último dia. Entoando um som pesado e angustiado, o grupo foi mais uma amostra do "nu-metal", o novo metal, que faz e acontece na cena adolescente americana. Chino Moreno, vocalista e guitarrista, que havia prometido uma apresentação enérgica, cumpriu o prometido. O Deftones tocou, principalmente, músicas do mais recente álbum, "White Pony", que traz a música "Feiticeira", homenagem à exótica personagem da TV. Antes dos californianos, a banda cearense O Surto apresentou um show fraco, calcado principalmente em covers de outras bandas (Ramones, Raimundos, Plebe Rude) e em uma exibição dupla de seu único hit, "A Cera", mais conhecida como "a música de pirar o cabeção". (PEDRO ALEXANDRE SANCHES E LÚCIO RIBEIRO) Texto Anterior: Crítica: Guitarrista faz do Palco Mundo sua garagem Próximo Texto: Dave Matthews Band e Sheryl Crow: Catarse passa longe dos shows Índice |
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