São Paulo, segunda-feira, 22 de janeiro de 2001

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DAVE MATTHEWS BAND E SHERYL CROW

Catarse passa longe dos shows

MARCELO VALLETTA
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Não fosse pelo emocionante show de Neil Young, o bom e velho rock'n'roll teria passado longe do Palco Mundo na penúltima noite do Rock in Rio.
As duas outras atrações internacionais de sábado fizeram shows bem menos quentes que o do canadense. Dave Matthews Band e Sheryl Crow não provocaram momentos de catarse dignos de um grande festival.
A curta apresentação -sete músicas- do quinteto de Matthews empolgou parte da platéia, que reconheceu os acordes iniciais de algumas músicas e vibrou com o simples anúncio da canção "#41". A banda, com voz, violão, baixo, bateria, sax e violino -nada de guitarra, nada de rock-, mostrou que é no palco que se sente à vontade e fez uma apresentação competente. As músicas, alongadas, transformaram-se em verdadeiras "jams".
Sheryl Crow fez o show menos empolgante de todo o Palco Mundo. A platéia não reagiu à cantora norte-americana, que tocou hits, se esforçou, mas não saiu do country-pop radiofônico.
O único momento de excitação do público foi quando ela anunciou sua versão -bem inferior à original, aliás- de "Sweet Child O'Mine", do Guns N" Roses.



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