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DAVE MATTHEWS BAND E SHERYL CROW
Catarse passa longe dos shows
MARCELO VALLETTA
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Não fosse pelo emocionante
show de Neil Young, o bom
e velho rock'n'roll teria passado
longe do Palco Mundo na penúltima noite do Rock in Rio.
As duas outras atrações internacionais de sábado fizeram shows
bem menos quentes que o do canadense. Dave Matthews Band e
Sheryl Crow não provocaram
momentos de catarse dignos de
um grande festival.
A curta apresentação -sete
músicas- do quinteto de Matthews empolgou parte da platéia,
que reconheceu os acordes iniciais de algumas músicas e vibrou
com o simples anúncio da canção
"#41". A banda, com voz, violão,
baixo, bateria, sax e violino -nada de guitarra, nada de rock-,
mostrou que é no palco que se
sente à vontade e fez uma apresentação competente. As músicas, alongadas, transformaram-se
em verdadeiras "jams".
Sheryl Crow fez o show menos
empolgante de todo o Palco Mundo. A platéia não reagiu à cantora
norte-americana, que tocou hits,
se esforçou, mas não saiu do
country-pop radiofônico.
O único momento de excitação
do público foi quando ela anunciou sua versão -bem inferior à
original, aliás- de "Sweet Child
O'Mine", do Guns N" Roses.
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