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VINHO
Uva do Piemonte rende tintos de boa acidez
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Mesmo na sombra da
nebbiolo, que nutre Barolos
e Barbarescos, gigantes do time rubro italiano, a barbera
é uma das uvas mais cultivadas no Piemonte.
Motivos não faltam. Ela dá
origem a tintos com fruta sedutora, redondos, que se bebem fácil e têm boa acidez
-o que os torna ideais para
escoltar massas e assados.
Entre as boas pedidas da
cepa (todas da safra 2006),
está o da Dezzani, uma adega
familiar pilotada pelos irmãos Luigi, Franca e Giovanni Dezzani, terceira geração de viticultores no comando da empresa.
O barbera da Dezzani é um
vinho leve e macio, com fruta de boa intensidade, acompanhada por um toque floral
(87/100, R$ 43, na Decanter,
tel. 0/xx/11/3073-0500).
A fruta (cereja) marca
também o barbera da Giacosa Fratelli (outra antiga firma familiar da região), mas
mesclada aqui com pinceladas de especiaria que dão
complexidade a um paladar
de boa textura e persistência
(87/100, R$ 40, na Cellar, tel.
0/xx/11/5031-2419).
Melhor ainda é o Santa
Rosalia, da Mauro Sebaste. A
casa é uma jovem e pequena
vinícola, com apenas 20 hectares de vinhas, que leva o
nome do fundador -e também enólogo responsável
pelos vinhos.
Concentrado e sedoso, o
Santa Rosalia tem aroma sedutor, dominado por framboesas, groselhas e leve baunilha que perdura num final
delicioso (90/100, R$ 90,75,
na Decanter).
CORTE PLATINO
Elaborado pela Alfredo
Roca, adega argentina de San
Rafael, em Mendoza, este
tinto de bom corpo tem
sabor que mescla tons
defumados e de goiaba.
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