São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

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VINHO

Uva do Piemonte rende tintos de boa acidez

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Mesmo na sombra da nebbiolo, que nutre Barolos e Barbarescos, gigantes do time rubro italiano, a barbera é uma das uvas mais cultivadas no Piemonte.
Motivos não faltam. Ela dá origem a tintos com fruta sedutora, redondos, que se bebem fácil e têm boa acidez -o que os torna ideais para escoltar massas e assados.
Entre as boas pedidas da cepa (todas da safra 2006), está o da Dezzani, uma adega familiar pilotada pelos irmãos Luigi, Franca e Giovanni Dezzani, terceira geração de viticultores no comando da empresa.
O barbera da Dezzani é um vinho leve e macio, com fruta de boa intensidade, acompanhada por um toque floral (87/100, R$ 43, na Decanter, tel. 0/xx/11/3073-0500).
A fruta (cereja) marca também o barbera da Giacosa Fratelli (outra antiga firma familiar da região), mas mesclada aqui com pinceladas de especiaria que dão complexidade a um paladar de boa textura e persistência (87/100, R$ 40, na Cellar, tel. 0/xx/11/5031-2419).
Melhor ainda é o Santa Rosalia, da Mauro Sebaste. A casa é uma jovem e pequena vinícola, com apenas 20 hectares de vinhas, que leva o nome do fundador -e também enólogo responsável pelos vinhos.
Concentrado e sedoso, o Santa Rosalia tem aroma sedutor, dominado por framboesas, groselhas e leve baunilha que perdura num final delicioso (90/100, R$ 90,75, na Decanter).

CORTE PLATINO
Elaborado pela Alfredo Roca, adega argentina de San Rafael, em Mendoza, este tinto de bom corpo tem sabor que mescla tons defumados e de goiaba.


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