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Necessidade de nova eleição
é recorrente
DA REDAÇÃO
A necessidade de mais de
uma eleição para preencher
uma nova vaga na ABL (Academia Brasileira de Letras) não
chega a ser um acontecimento
incomum.
A história da academia registra diversos casos em que os
candidatos tiveram de voltar à
campanha por mais de uma
vez para conquistar a vaga definitivamente.
Para o lugar do baiano Rui
Barbosa, que foi membro fundador da ABL e primeiro ocupante da cadeira de número 10,
houve duas disputas.
O jornalista e filólogo sergipano Laudelino Freire, um dos
maiores defensores da simplificação da ortografia no Brasil,
contou com a desistência de
seus concorrentes no pleito inicial e teve o seu nome inscrito
na academia apenas na segunda eleição.
O jurista Eduardo Ramos,
que também teve de se submeter ao esforço de entrar em
mais uma corrida pela cadeira
número 11 não teve sorte.
Após conseguir o número de
votos necessários em agosto de
1922, sucedendo o magistrado
Pedro Lessa, morreu alguns
meses depois sem tomar posse.
Um dos casos mais recentes é
o do diplomata carioca Sérgio
Corrêa da Costa, atual ocupante da cadeira 7, que foi obrigado a enfrentar três disputas, em
uma das mais concorridas eleições da entidade.
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