São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 2002

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Necessidade de nova eleição é recorrente

DA REDAÇÃO

A necessidade de mais de uma eleição para preencher uma nova vaga na ABL (Academia Brasileira de Letras) não chega a ser um acontecimento incomum.
A história da academia registra diversos casos em que os candidatos tiveram de voltar à campanha por mais de uma vez para conquistar a vaga definitivamente.
Para o lugar do baiano Rui Barbosa, que foi membro fundador da ABL e primeiro ocupante da cadeira de número 10, houve duas disputas.
O jornalista e filólogo sergipano Laudelino Freire, um dos maiores defensores da simplificação da ortografia no Brasil, contou com a desistência de seus concorrentes no pleito inicial e teve o seu nome inscrito na academia apenas na segunda eleição.
O jurista Eduardo Ramos, que também teve de se submeter ao esforço de entrar em mais uma corrida pela cadeira número 11 não teve sorte.
Após conseguir o número de votos necessários em agosto de 1922, sucedendo o magistrado Pedro Lessa, morreu alguns meses depois sem tomar posse.
Um dos casos mais recentes é o do diplomata carioca Sérgio Corrêa da Costa, atual ocupante da cadeira 7, que foi obrigado a enfrentar três disputas, em uma das mais concorridas eleições da entidade.



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