JOSIMAR MELO
CRÍTICO DA FOLHA

Os botecos noturnos costumavam ter pouca comida, apenas petiscos para acompanhar a cerveja. Já nos botecos diurnos, lugares simples onde as pessoas almoçavam, sempre havia pratos consistentes de comida. Hoje boa parte dos botecos paulistanos é um híbrido destas duas vertentes: ficam abertos até tarde para quem quer se perder na noite e nos copos mas também servem pratos alentados. Caso do Bar do Juarez, criado em 1997 em Moema, hoje com filial no Itaim Bibi, onde é possível comer e sem grande despesa. A inspiração do Juarez é a cozinha brasileira. Há uma categoria de porções, que são verdadeiros pratos para duas pessoas -como a picanha fatiada no réchaud, 700 g de carne servidos com repolho, farofa, alho, vinagre e pão (R$ 39,50). O cardápio de pratos, ao lado de standards como filé à parmigiana, tem itens como carne-seca desfiada acebolada com mandioca frita (R$ 19,80) e, aos sábados e domingos, a feijoada custa R$ 38 para duas pessoas.