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TELEVISÃO
"High School 3" encerra história, afirma diretor
Kenny Ortega diz à Folha, entretanto, que "poderá haver outras encarnações" de "HSM'
Segundo filme da franquia estréia no Brasil no próximo dia 7, em meio à saia justa envolvendo a estrela do elenco, Vanessa Hudgens
DA REPORTAGEM LOCAL
Atual galinha dos ovos de ouro da Disney, a franquia "High
School Musical" tem seu segundo filme exibido no Brasil
no próximo dia 7, às 20h, no
Disney Channel. A transmissão
original nos EUA bateu recordes de audiência na TV paga, a
trilha sonora estreou no topo
da parada de discos e o conglomerado enche os bolsos com
toda sorte de merchandising
imaginável.
Nos últimos 15 dias, entretanto, a divulgação na internet
de fotos da atriz Vanessa Hudgens (a protagonista Gabriella)
como veio ao mundo tirou o sono dos executivos do estúdio
-que, até então, viam na candura do elenco jovem a propaganda perfeita para seu compromisso com o "entretenimento para a família".
Pouco antes do episódio, o diretor dos dois primeiros telefilmes, Kenny Ortega, falou à Folha sobre o sucesso da franquia
e a preparação do terceiro título, que será lançado nos cinemas. "Tenho a impressão de
que o terceiro filme, que deverá
focar o último ano escolar dos
personagens, servirá de encerramento para suas histórias.
Depois dele, poderá haver outras encarnações, talvez uma
próxima geração de "HSM"."
Antes de passarem o bastão,
Troy, Gabriella, Chad e cia. vão
veranear, em "HSM 2", no clube da família de Sharpay e
Ryan. Todos arranjarão empregos temporários, mas Sharpay, de olho em Troy, lhe oferecerá uma função mais nobre. O
novo posto o afastará dos velhos amigos. A porção musical
ficará por conta de um show de
talentos organizado no clube.
No hiato entre os episódios 2
e 3, as músicas e coreografias
de "HSM" percorrem os EUA e
o mundo, num show (que passou por São Paulo em maio) e
num recém-estreado espetáculo sobre patins ("ópera-rock no
gelo", segundo Ortega), que
aporta no Brasil em janeiro de
2008. O "bombardeio" não pode desgastar a franquia prematuramente? "Existe a possibilidade, mas é fato que Mickey
Mouse está aí há mais de 60
anos", esquiva-se o diretor.
Para encerrar, Ortega resume o sucesso de "HSM" como
manda a cartilha Disney: "Isso
é o que a música, a dança e
mensagens do coração fazem".
(LUCAS NEVES)
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