São Paulo, Sexta-feira, 22 de Outubro de 1999
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FAIXA A FAIXA

"Bebendo Vinho" (Wander Wildner) - Nasi: "A gente gosta da produção gaúcha. Pensamos em Júpiter Maçã (que gravaram no CD anterior), mas achamos que ia ser repetir a dose. É a mais parecida com o original e a mais parecida com o Ira!".

"Teorema" (Renato Russo/Marcelo Bonfá/Dado Villa-Lobos) -0 Nasi: "Legião tem essa coisa messiânica, seus fãs são muito ardorosos". Edgard: "É do primeiro disco deles, o que mais tem a ver com o Ira!. Se alguém nessa merda pode fazer uma versão é o Ira!, pô". André: "Se até a Simone gravou Legião, o Ira! não vai?".

"Telefone" (Júlio Barroso) - Edgard: "É a favorita de todos. Gang 90 foi a grande banda que começou a mexer com uma idéia de rock mais ousado e menos virtuoso no Brasil". Nasi: "Fizemos um arranjo sombrio, à Serge Gainsbourg. É o nosso "Je T'Aime'".

"Chorando no Campo" (Lobão/Bernardo Vilhena) - Nasi: "Lobão é um dos que partimos do autor, e não da música. Respeitamos muito ele". André: "Já tiveram medo de chegar perto da gente também, como têm dele hoje, porque fala tudo na cara".

"Flashback" (Dalto/Cláudio Rabello/ Ralph) - Edgard: "Dalto tem músicas tão bonitas... É daquelas legais de ter no repertório, porque dá espaço para recriar". Nasi: "Parece "Girassol", do nosso disco "7". É auto-referência na cara dura".

"Um Girassol da Cor de Seu Cabelo" (Lô Borges/Márcio Borges) -0 Edgard: "Essa é o cúmulo da ética. Lô Borges é o máximo".

"Mudança de Comportamento" (Scandurra) - Nasi: "Queríamos uma do nosso primeiro LP, essa ganhou porque não tocou no rádio".

"O Que Me Importa" (Cury) - Nasi: "Eu sempre quis cantar essa música. Vai haver comparações de interpretação, principalmente na do Renato Russo e nessa, do Tim Maia. Mas só quem conhece muito o Tim conhece essa".

"Jorge Maravilha" (Julinho de Adelaide) - Edgard: "Resisti a essa, senti que havia um interesse específico por ela, todo vocalista quer dizer esse negócio de "você não gosta de mim, mas sua filha gosta'". Gaspa: "A primeira versão era muito ruim. Era chata, pentelha". André: "Não acho que era chata, discordo".

"Abraços e Brigas" (Edgard Scandurra/Taciana Barros) - Edgard: "Desde que gravei sozinho, achei que se o Ira! tocasse seria popular. Cai como uma luva nessa história de músicas de amor".

"Sentado à Beira do Caminho" (Roberto Carlos-Erasmo Carlos) - Gaspa: "Tínhamos uma versão melhor na demo, mais pesada". André: "A mudança foi sugestão do produtor. É o arranjo que menos partiu da gente".

"A Vida Tem Dessas Coisas" (Ritchie/Bernardo Vilhena) - Edgard: "Respeito muito Ritchie, acho de qualidade extrema no pop dos anos 80". Nasi: "Nunca curti muito o trabalho dele, mas por questões não pessoais. Nunca me imaginei cantando Ritchie, o registro de voz é muito diferente. Tenho que me concentrar para me imaginar no circular, na praia do Leblon...".

"Alegria de Viver" (Ray Heredia - versão Edgard Scandurra) -0 Edgard: "Heredia participou de um movimento na Espanha, o "nuevo flamenco", misturado com jazz, com rock. Achava que alguém no mundo tinha de gravar Heredia".

"Minha Gente Amiga" (Ronnie Von/San Martin) - Edgard: "Ouvia no rádio, nos anos 70. A original é mais chupada de Santana ainda". Nasi: "Ronnie Von é outro que partimos do nome".


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