São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 2003 |
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TRECHO "Meia noite sôou! Por toda a parte/ Nem estrondo de andar, que trilhe as ruas/ Nem brisa, que murmure brandamente!/ Dirieis desmaiada a natureza/ Ao pavoroso badalar do bronze./ Só ouza violar mudez tão erma/ Do passaro da noite o guincho agudo,/ E uivos de cães, quiçá correndo em cata/ De maligno Vampiro redivivo." "Bem conhecida é essa creação phantastica que personifica essa larva da imaginação popular, essa entidade mysteriosa e satanica denominada Vampiro. (...) Um morcêgo colossal, que espera o somno de sua victima para vir rasgar-lhe as veias, e beber-lhe o sangue, em quanto a refresca com as azas, para mitigar-lhe o fôgo do clima abrazadôr, que peza sobre ella, e lhe opprime o coração. J. C. DE MENEZES E SOUZA, início e nota final de "Octavio e Branca" (1849) Texto Anterior: Livro/Lançamento: Vampiro morde na história e na literatura Próximo Texto: Cinema: Hermano Vianna propõe mediar polêmica na Cidade de Deus Índice |
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