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Milão une comercial e criação
da enviada a Milão
A temporada de lançamentos de Milão é a terceira
etapa do circuito fashion do
ano 2000. Serão desfiladas,
até o próximo sábado, as coleções de prêt-à-porter outono-inverno correspondentes à estação em questão no
Hemisfério Norte. Ao contrário do Brasil, em que os
lançamentos estão ainda
próximos ao varejo, as apresentações na Europa e Estados Unidos se voltam para a
imprensa internacional especializada e para os compradores. As temporadas
são bienais.
O prêt-à-porter, palavra
francesa para pronto para
usar, representa as roupas
feitas em grande escala, com
tamanhos e modelagens
pré-definidas. A alta-costura, ao contrário, é feita por
roupas manufaturadas uma
a uma, com materiais exclusivos e nobres, para clientes
mais exclusivas e nobres ainda. Há também a temporada
do prêt-à-porter masculino,
desfilada em separado.
Nova York foi a primeira
escala, no início de fevereiro,
Londres a segunda, a últimaParis, a partir de sábado.
Nem sempre foi assim. Milão abria, Londres vinha espremida no meio, Paris encerrava, cabendo aos franceses o posto de fogueira criativa da moda. Nos últimos
dois anos, entretanto, cresceu a importância da Itália
no caminho de uma moda
comercial e inovadora, com
a participação cada vez mais
marcante de nomes como
Prada e Gucci. Nova York,
de seu lado, ganhou a presença de Helmut Lang em
seu cronograma, que resolveu desfilar antes há três
temporadas e puxou os gigantes Calvin Klein e Donna
Karan. O resto veio atrás.
Os resultados, além de estabelecer o caos em revistas e
jornais, forçaram Nova York
e Paris a terem mais idéias.
Ninguém mais quer saber
apenas das chamadas tendências.
(EP)
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