São Paulo, segunda, 23 de março de 1998

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SUPERSÔNICAS

Barraco
Um dos técnicos da equipe do Oasis armou uma confusão no Bela Vista, restaurante do hotel Maksoud Plaza, onde a banda estava hospedada. Completamente embriagado, o técnico gritava e ofendia os demais clientes do restaurante. O clima esquentou quando o técnico xingou uma moça e o seu namorado decidiu reagir. Foi preciso que um segurança do Oasis retirasse o técnico do restaurante, que saiu sob vaias dos clientes.

Oasis em paz
Noel e Liam Gallagher, em compensação, estavam tranquilos e não protagonizaram cenas de vandalismo. Eles permaneceram no restaurante do hotel até 4h30, onde atenderam atenciosamente aos fãs.

Público
Segundo a PM, embora tenha sido divulgada a venda de 15 mil ingressos, o público do show em São Paulo foi de 10 mil pessoas. Os primeiros da fila chegaram antes das 6h. E, por volta das 17h, a fila já tinha cerca de 600 metros.
No prejuízo
O show do Oasis não agradou muito os cambistas que foram ao Sambódromo. A arquibancada, cujo preço oficial era R$ 25, chegou a ser vendida por R$ 10. O ingresso de pista, que custava R$ 35, foi comercializado por R$ 20. Segundo um cambista, como o movimento estava fraco, era preciso "vender por menos para ter um retorno mínimo de capital".

Squaws
A banda carioca que abriu os shows do Rio e de São Paulo disse que não conseguiu concluir a passagem de som nas duas apresentações. "A equipe de produção do Oasis nos tratou feito cachorros. O "sound-check' não durou nem 15 minutos", disse o baixista do Squaws, Alexandre MZ.

Incidentes
Foram registrados 132 atendimentos médicos, sendo 79 desmaios. Nenhum caso grave foi atendido e nenhuma ocorrência foi registrada. Trabalharam no show 142 pessoas, somando-se os efetivos da PM e do CPTran.



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