ERIKA PALOMINO

Colunista da Folha

Uma certa recuperação de um ideal de beleza hollywoodiano tomou conta das atrizes. Gwyneth Paltrow personificou essa imagem, etérea e algo anoréxica num vestido de baile cor-de-rosa de Ralph Lauren, com diamantes Harry Winston, de coque tipo chignon.
Foi o ano do tomara-que-caia (que Helen Hunt consagrou em 98), desta vez em Liv Tyler (vestido de Pamela Dennes), Catheryn Zeta Jones (num sexy Versace vermelho) e Kim Basinger, meio sem graça, é certo.
Cate Blanchett surpreendeu, moderna e jovem num John Galliano, bordado, de batom vinho e glitter nos olhos, bem como a própria Helen Hunt, sensacional num Gucci com brocados prateados, cabelo liso e olhos escuros. Christina Ricci, diva do humor negro, foi perfeita num Versace de alças insistentemente caindo. Uma Thurman encheu os olhos de todos ao brilhar num Chanel jovial e charmoso, com ombros à mostra, valorizando o colo com dois braceletes.
Fernanda Montenegro, do pouco que deu para ver na TV, vestiu bem seu Valentino, tiro certeiro de elegância, feminilidade e luxo na medida certa em seu longo preto de crepe de seda. Meryl Streep, Emily Watson, Whitney Huston e, novamente, Steven Spielberg e Tom Hanks usavam Valentino.
No tapete vermelho, Ellen DeGeneres e Anne Heche roubaram as atenções. Menos pelo terninho Richard Tyler e pelo vestido refletivo Cerruti que pela antológica entrada de mãos dadas, o casal mais famoso do momento em Hollywood.


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