São Paulo, sexta-feira, 23 de abril de 2004

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BIENAL DO LIVRO

LIVROS

Evento, que termina domingo, já recebeu 343 mil

Bienal tem último dia de bonança, com debate de "bambas" e rosas

CASSIANO ELEK MACHADO
DA REPORTAGEM LOCAL

Depois das tempestades de quarta, a Bienal chega hoje a seu último momento de bonança. Anteontem, no feriadão, a 18ª edição da feira teve seu recorde de público batido, com mais de 70 mil pessoas entupindo as veias do Centro de Exposições Imigrantes.
Amanhã e no domingo, último dia da Bienal, a organização do evento, que projeta um público total de 600 mil, espera novas multidões. Ontem a Câmara Brasileira do Livro anunciou que até a noite de quarta o público já chegara a 343 mil pessoas.
Boa parte desse contingente veio nas excursões escolares, que devem fornecer a maior parte da população de hoje na Bienal, entre as 10h e as 17h. Esses são os horários a evitar para quem busca uma passagem calma pela feira, que recebe no final do dia um dos seus debates mais importantes.
A mesa-redonda "Para Onde Vai o Romance Brasileiro?" já contava com um dos principais nomes da crítica e da ficção nacional, Silviano Santiago, do Rio, com o escritor e ensaísta paranaense Cristóvão Tezza e com a romancista e pesquisadora pernambucana Luzilá Gonçalves Ferreira. O evento, parte do Salão de Idéias, recebeu de última hora a presença da paulistana Lygia Fagundes Telles. A programação cultural também tem dois nomes fortes da poesia nacional: Frederico Barbosa e Glauco Mattoso.
Não estranhe se, pelos corredores, você cruzar com pessoas com rosas vermelhas. Elas serão distribuídas no estande da Espanha, que comemora o Dia Mundial do Livro, hoje, data das mortes de Cervantes e Shakespeare.


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