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BIENAL DO LIVRO
LIVROS
Evento, que termina domingo, já recebeu 343 mil
Bienal tem último dia de bonança, com debate de "bambas" e rosas
CASSIANO ELEK MACHADO
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois das tempestades de
quarta, a Bienal chega hoje a seu
último momento de bonança.
Anteontem, no feriadão, a 18ª edição da feira teve seu recorde de
público batido, com mais de 70
mil pessoas entupindo as veias do
Centro de Exposições Imigrantes.
Amanhã e no domingo, último
dia da Bienal, a organização do
evento, que projeta um público
total de 600 mil, espera novas
multidões. Ontem a Câmara Brasileira do Livro anunciou que até a
noite de quarta o público já chegara a 343 mil pessoas.
Boa parte desse contingente
veio nas excursões escolares, que
devem fornecer a maior parte da
população de hoje na Bienal, entre as 10h e as 17h. Esses são os horários a evitar para quem busca
uma passagem calma pela feira,
que recebe no final do dia um dos
seus debates mais importantes.
A mesa-redonda "Para Onde
Vai o Romance Brasileiro?" já
contava com um dos principais
nomes da crítica e da ficção nacional, Silviano Santiago, do Rio,
com o escritor e ensaísta paranaense Cristóvão Tezza e com a
romancista e pesquisadora pernambucana Luzilá Gonçalves
Ferreira. O evento, parte do Salão
de Idéias, recebeu de última hora
a presença da paulistana Lygia Fagundes Telles. A programação
cultural também tem dois nomes
fortes da poesia nacional: Frederico Barbosa e Glauco Mattoso.
Não estranhe se, pelos corredores, você cruzar com pessoas com
rosas vermelhas. Elas serão distribuídas no estande da Espanha,
que comemora o Dia Mundial do
Livro, hoje, data das mortes de
Cervantes e Shakespeare.
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