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OUTRO LADO
Globo nega discriminação de classe social
DA REPORTAGEM LOCAL
Luís Erlanger, diretor da
Central Globo de Comunicação (CGCom), respondeu
às criticas feitas pelo jornalista Marcelo Rezende.
Por e-mail, afirmou que o
"o material sobre o assassinato de Daniella [Perez" não
foi para o "Linha Direta" porque o objetivo [do programa" é a localização de culpados. Os responsáveis por esse crime já estavam presos e
cumprindo pena, não se enquadrando na proposta".
"Com relação à reportagem "sobre um senador'",
disse Erlanger, "a direção do
programa ignora do que se
trata". Ele nega que o "Linha
Direta" privilegie casos com
"pessoas pobres" e afirma
que "já foram ao ar diversas
reportagens envolvendo políticos, empresários, membros do Judiciário e profissionais liberais, sem discriminação de classe social".
O diretor da CGCom disse
também que "Marcelo Rezende trabalhou anos na
Globo [o jornalista foi contratado da emissora por 16
anos e foi para a Rede TV! há
um mês" e sabe que as únicas restrições impostas à veiculação de reportagens
acontecem quando há problemas na apuração ou de
natureza ética. Na verdade,
ele foi substituído no programa antes da decisão da
não-renovação do contrato
dele [quando saiu do "Linha
Direta", Rezende passou a fazer reportagens para o "Fantástico" e o "Jornal Nacional']". "Também não pode
se queixar do tratamento leal
que sempre recebeu por
aqui, inclusive quando viu
seu trabalho questionado."
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