São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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OUTRO LADO

Globo nega discriminação de classe social

DA REPORTAGEM LOCAL

Luís Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação (CGCom), respondeu às criticas feitas pelo jornalista Marcelo Rezende.
Por e-mail, afirmou que o "o material sobre o assassinato de Daniella [Perez" não foi para o "Linha Direta" porque o objetivo [do programa" é a localização de culpados. Os responsáveis por esse crime já estavam presos e cumprindo pena, não se enquadrando na proposta".
"Com relação à reportagem "sobre um senador'", disse Erlanger, "a direção do programa ignora do que se trata". Ele nega que o "Linha Direta" privilegie casos com "pessoas pobres" e afirma que "já foram ao ar diversas reportagens envolvendo políticos, empresários, membros do Judiciário e profissionais liberais, sem discriminação de classe social".
O diretor da CGCom disse também que "Marcelo Rezende trabalhou anos na Globo [o jornalista foi contratado da emissora por 16 anos e foi para a Rede TV! há um mês" e sabe que as únicas restrições impostas à veiculação de reportagens acontecem quando há problemas na apuração ou de natureza ética. Na verdade, ele foi substituído no programa antes da decisão da não-renovação do contrato dele [quando saiu do "Linha Direta", Rezende passou a fazer reportagens para o "Fantástico" e o "Jornal Nacional']". "Também não pode se queixar do tratamento leal que sempre recebeu por aqui, inclusive quando viu seu trabalho questionado."



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