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Heróis estão
humanizados
da enviada especial a Los Angeles
Segundo o diretor Joel
Schumacher, "Batman &
Robin" deve ser assistido
com o mesmo espírito de
quem vai a uma "grande
ópera pop".
Deve ser por isso que o
novo episódio da dupla dinâmica capricha nos efeitos
visuais e na trilha sonora e
deixa de lado a trama.
Mais sexy que seus antecessores, George Clooney
estréia como um Batman
mais humano. Tão humano
que seus desafios começam
dentro de casa.
Logo de cara, o roteirista
Akiva Goldsman ousou colocar a vida do mordomo
Alfred Pennyworth (Michael Gough) por um fio.
Ele foi o pai adotivo do
herói e começa a definhar
por causa do mal de MacGregor. Recebe então a visita de sua sobrinha órfã,
Barbara Wilson (Alicia Silverstone), que acaba se tornando a Batgirl.
A presença da gatinha,
que se revela exímia motociclista na mansão Wayne,
não acalma o agora rebelde
Robin (Chris O'Donnell),
que desafia constantemente
a autoridade de Batman.
A vilã Hera Venenosa
(Uma Thurmann) entra em
cena para livrar a terra dos
seres humanos e dar uma
chance às árvores. Bióloga,
ela desenvolveu dotes venenosos mortíferos. Costuma
enlaçar os homens com
suas longas pernas vestidas
de verde e, só depois de beijá-los, avisar: "Aliás, sou
venenosa". O carente Robin logo quer ceder aos seus
encantos.
Mas o fel que pulsa nas
veias de Poison Ivy a faz desejar Mr. Freeze (Arnold
Schwarzenegger), o cientista que congelou a esposa
Norma Fries (Vendela) para tentar encontrar a cura
para o mal de MacGregor
que a estava matando.
Ele está mais preocupado
em conseguir diamantes do
que em reparar na ardente
Poison Ivy.
As pedras preciosas recarregam as baterias da roupa
que mantém seu corpo em
temperatura abaixo de zero, necessária desde que,
por acidente, caiu no tanque de congelamento.
(ADRIANE GRAU)
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