São Paulo, terça, 23 de junho de 1998

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FILMES INÁCIO ARAUJO

COBRA
CNT/Gazeta, 21h30. (Cobra). EUA, 1986, 103 min. Direção: Yves Boisset. Com Jean Yanne, Senta Berger, Sterling Hayden. Cobra é um matador que, no jogo mafioso, acaba assassinando mulher e filha de um outro homem. Policial de realizador que, se não é brilhante, se sai bem no ramo do policial francês, ao qual dá personalidade própria, evitando o comercialismo.

INTERCINE
Globo, 0h20.
Será exibido o eleito pelos telespectadores ente "Nunca Te Amei" (Inglaterra/EUA, 1994, de Mike Figgis, com Albert Finney, Greta Scacchi) e "Morte no Inverno" (1987, de Arthur Penn, com Mary Steenbeurgen, Roddy McDowall).

OS FILHOS DA GUERRA
Globo, 2h10.
(Europa, Europa). França/Alemanha, 1991, 115 min. Direção: Agnieszka Holland. Com Marco Hofschneider, Julie Delpy. Também poderia se chamar "Pecados de Guerra" essa história do menino judeu que foge das perseguições nazistas, acaba sendo adotado por um centro de formação da Juventude Comunista, na URSS, e depois, quando o país é invadido, se faz passar por ariano legítimo e vai parar numa escola para formação de quadros de elite da Alemanha. Costuma ser assim, nos filmes de Holland: ninguém é quem é. Aqui, no mais, o filme é baseado a história real de Sally Perel, que conseguiu, afinal, sobreviver ao nazismo e à dilaceração da Europa.

TRAIÇÃO - QUANDO O AMOR
TERMINA
Bandeirantes, 3h.
(Married People, Single Sex). EUA, 1995, 102 min. Direção: Mike Sedan. Com Chase Masterson, Josef Pilato. Casais com sexualidade insatisfatória procuram outros parceiros e pau na máquina.

CÔNICOS E CÔMICOS
Globo, 4h05.
(Coneheads). EUA, 1993. Direção: Steve Barron. Com: Dan Aykroyd, Jane Curtin, Robert Knott. Após terem sua nave abatida pela força aérea dos EUA, dois extraterrestres (Aykroyd e Curtin) têm de se adaptar ao estilo de vida norte-americana, incorporando costumes e aceitando empregos absurdos.

TV PAGA
O Oeste de Sergio Leone

da Redação

"Era uma Vez no Oeste" (Telecine 5, 19h, 4h40) pode ser visto como o supra-sumo do estilo de Sergio Leone. Se o faroeste é um gênero épico por excelência, Leone exacerbou toda a grandiloquência possível de sua natureza.
Talvez haja exemplos anteriores, como "Duelo ao Sol", mas são de outra ordem. Aqui, menos do que personagens, Leone trabalha figuras, imagens do Oeste. Um simulacro de Oeste, movido mais pela idéia de espetáculo do que pela ilusão de fidelidade ao real, ou pela idéia de colocar em cena seres que estavam construindo uma nação.
Os seres de Leone saem de um Oeste de cinema, de um sonho nascido da contemplação e da vontade de recriar os heróis da tela. (IA)



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