São Paulo, segunda-feira, 23 de julho de 2001

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Longas turnês marcam vida de dançarinos

DA ENVIADA A LONDRES

Anton Korsakov tem 21 anos. Em cena, seus passos ficam "cheios de energia" e ele esquece todo o cansaço. Mas o cotidiano é duro, sobra pouco tempo para qualquer coisa que não o balé.
O Kirov faz longas turnês. Em Londres, dançaram 32 espetáculos em 40 dias. Antes, estiveram no México, Espanha, Grécia e França. O Brasil é o último porto, antes das férias de 15 dias.
"Está ficando cada vez mais difícil encontrar tempo para descansar", diz Diana Vishneva. "Todo o tempo que sobra é para guardar energia, me concentrar."
"A dança é uma profissão de jovens", lembra Igor Zelensky, estrela internacional, que mantém sua ligação com o Kirov e é artista convidado do Royal Ballet e do New York Ballet Theatre, entre outros. Zelensky fez 31 anos e já começa a se preocupar com o futuro.
Faroukh Ruzimatov, com 38 anos, é o veterano do Kirov: "Meus planos são: não fazer planos".
A dança dura pouco. Algumas centenas de horas no palco, alguns anos de vida. Depois se libera do tempo na memória de todos nós. (IB)


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