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Secretaria diz que valor cabe no orçamento
ESPECIAL PARA A FOLHA
Para manter a tradição clássica, as companhias internacionais costumam contar com
duas exigências: orçamentos
altos e elencos numerosos, em
torno de 80 bailarinos.
Obras como "O Quebra-Nozes" chegam a reunir mais de
cem intérpretes. Para cobrir tal
diferença, Medaglia pretende
recorrer aos alunos da Escola
Municipal de Bailados, cuja diretora, Esmeralda Gazal, desconhece detalhes do projeto.
"Até o final do ano, a nova
companhia custará cerca de R$
180 mil, valor que ainda está
dentro de nosso orçamento",
disse à Folha Rodolfo Konder,
secretário municipal da Cultura. Sem previsões para 2001,
quando poderá estar fora do
cargo devido à mudança de
prefeito, Konder diz que o grupo poderá se beneficiar caso o
Teatro Municipal vire fundação. "Se o projeto for aprovado
até o fim do ano, o teatro terá
autonomia para captar recursos fora da prefeitura."
Adriana Grecchi, do grupo
Nova Dança, afirma: "Em vez
de criar uma companhia nova,
por que não investir mais no
Balé da Cidade de São Paulo?".
Para Márika Gidali, do Ballet
Stagium, criar a nova companhia amplia o mercado. "Se
houver dinheiro para fazer tudo, entraremos no Primeiro
Mundo. Mas, se for uma cópia,
não valerá a pena."
(AFP)
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