São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 2000


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Secretaria diz que valor cabe no orçamento

ESPECIAL PARA A FOLHA

Para manter a tradição clássica, as companhias internacionais costumam contar com duas exigências: orçamentos altos e elencos numerosos, em torno de 80 bailarinos.
Obras como "O Quebra-Nozes" chegam a reunir mais de cem intérpretes. Para cobrir tal diferença, Medaglia pretende recorrer aos alunos da Escola Municipal de Bailados, cuja diretora, Esmeralda Gazal, desconhece detalhes do projeto.
"Até o final do ano, a nova companhia custará cerca de R$ 180 mil, valor que ainda está dentro de nosso orçamento", disse à Folha Rodolfo Konder, secretário municipal da Cultura. Sem previsões para 2001, quando poderá estar fora do cargo devido à mudança de prefeito, Konder diz que o grupo poderá se beneficiar caso o Teatro Municipal vire fundação. "Se o projeto for aprovado até o fim do ano, o teatro terá autonomia para captar recursos fora da prefeitura."
Adriana Grecchi, do grupo Nova Dança, afirma: "Em vez de criar uma companhia nova, por que não investir mais no Balé da Cidade de São Paulo?".
Para Márika Gidali, do Ballet Stagium, criar a nova companhia amplia o mercado. "Se houver dinheiro para fazer tudo, entraremos no Primeiro Mundo. Mas, se for uma cópia, não valerá a pena." (AFP)



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