|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FILMES
Evolução
Globo, 22h10.
(Evolution). EUA, 2001, 102 min. Direção:
Ivan Reitman. Com Michael Bower,
Julianne Moore, David Duchovny.
Julianne Moore é a cientista que lidera
grupo que tenta descobrir que fim
vamos dar aos organismos que
chegaram à Terra com um meteoro que
caiu no Novo México. Já os organismos
sabem mais ou menos o que fazer:
adaptam-se rapidamente ao novo
ambiente, multiplicam-se, evoluem.
Enfim, são um perigo. A originalidade
não é certamente a meta deste filme
dirigido pelo ex-companheiro de
aventuras de David Cronenberg. Inédito.
Doping
SBT, 2h40.
(Rebond: The Legend of Earl "The Goat"
Manigault). EUA, 1996, 120 min. Direção:
Eriq la Salle. Com Don Cheadle, Forest
Whitaker. Biografia de Earl Manigault,
jogador de basquete talentosíssimo,
consumido pelo vício. Ou: as durezas da
ascensão social pelo esporte. Feito para
TV.
(IA)
Um fotógrafo da natureza
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Desde "Central do Brasil",
adotamos Walter Carvalho
como o fotógrafo oficial da
nação. Não há festival em
que não seja premiado,
consagrado, incensado.
É um hábito nacional:
houve o momento Lauro
Escorel, depois o Pedro Farkas e assim por diante. Daí,
passa o tempo e parece que
eles não são ou não foram
ninguém.
"A Ostra e o Vento" (Canal Brasil, 21h), que Walter
Lima Jr. dirigiu, não seria
um tão belo filme sem a
sensibilidade particular de
Farkas para a natureza. Daí
o casamento perfeito com
Walter Lima, que é também, antes de tudo, um cineasta da natureza.
Na história da menina
que vive em um farol e que,
por solitária, se torna
amante do vento, Farkas é
em grande parte responsável por quase vermos fisicamente esse vento.
MÚSICA
Especial desvenda sucesso de Darkness
THIAGO NEY
DA REDAÇÃO
Justin Hawkins tem uma antiteoria a respeito do enorme sucesso de seu grupo, o Darkness: "Alguns especialistas tentaram explicar até contextualizando com o
momento político da Inglaterra,
mas, no final das contas, acho que
estouramos apenas porque sabemos como entreter as pessoas".
Não dá para fugir muito disso,
mesmo. Ou dá para teorizar em
cima de uma banda de quatro caras vestindo macacões coloridos,
tocando solos de guitarra em
meio a máquinas de fumaça, com
vocal em falsete e que se tornou
"o" nome do rock em 2003?
Não dá para ficar indiferente ao
Darkness, e é um pouco disso o
que mostra o programa "Planet
Rock Profile", hoje à tarde, no canal pago Eurochannel.
O quarteto começou a ser comentado no final de 2002. Seu
hard rock quase "farofa", típico
de um Def Leppard em estádios
nos anos 80, instigava desavisados nos pubs ingleses.
"Queríamos crescer por fora
dos parâmetros musicais", diz
Hawkins. Os quatro conseguiram
gravar o disco, "Permission to
Land", de forma independente,
por 20 mil libras, em duas semanas. Eles estavam "fora dos parâmetros", e ninguém na Inglaterra
se interessou em lançá-los.
A esperança veio dos EUA. Os
organizadores do South by Southwest, evento anual que gira em
torno da indústria da música, no
Texas, ouviram uma demo da
banda, gostaram e escalaram o
Darkness para tocar no festival.
Foi o suficiente para iniciar forte
boca a boca que atravessou o
Atlântico e, em 2003, eles assinaram com uma grande gravadora.
Lançado no meio do ano passado,
"Permission to Land" entrou direto no topo da parada britânica
-feito não muito comum para
um disco de estréia.
Não é sempre que uma banda
como o Darkness chega lá. "Fazia
aulas de guitarra, e a mulher do
meu professor era vidente. Nem
ela conseguiu prever o que iria
acontecer", resume Hawkins.
PLANET ROCK PROFILE. Quando: hoje,
às 15h, no Eurochannel.
Texto Anterior: Astrologia Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice
|