São Paulo, quarta-feira, 23 de setembro de 2009 |
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ding dong Em plena era da internet, a venda de livros porta a porta surpreende o mercado editorial e, em três anos, quase triplica sua participação
MARCOS STRECKER DA REPORTAGEM LOCAL Odete Sueko Nakamura Menezes Gonçalves, 56, tem boas razões para rir. Em um país que luta para ampliar o hábito de leitura, ela representa um segmento do mercado editorial que não para de crescer. Ela é uma da vendedoras autônomas da Avon, empresa que incluiu livros nos seus catálogos de cosméticos e artigos para o lar e simboliza o crescimento das vendas de publicações na modalidade porta a porta -forma de comércio que parecia destinada à extinção. Editoras encontraram nesse segmento, que tem mais de duas centenas de empresas especializadas, um canal importante para dialogar com a "nova classe média". A introdução do Vale Cultura, proposta pelo governo, dá esperança de um aumento ainda maior nas vendas. Comodidade, preços baixos e conhecimento dos hábitos de consumidores são apontados como fatores do sucesso. "Quem não gosta de oferta?", diz a vendedora Odete. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: 1 em cada 7 livros é vendido em casa Índice |
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